Cinco maneiras de acabar com a preguiça de estudar para concurso
A cena é típica: está tudo pronto para começar os estudos quando o sono e o desânimo parecem fazer com que os minutos se arrastem e tudo o que puder ser distração se torna mais relevante os textos e as aulas. Pronto, uma apatia toma conta do concurseiro e transforma a preparação em momentos de tortura sem fim.
Não precisa ser assim. Há alguns motivos para que a preguiça se instale. Conhecer e entender esses sinais são os primeiros passos para evitar que seus males afastem o candidato da aprovação desejada. Uma razão bastante comum é o cansaço mental e, por vezes, físico. Forçar a barra para aprender a qualquer custo é uma péssima escolha.
Quando se trata de estafa mental, a auto cobrança é a responsável central por drenar a energia e está acompanhada bem de perto pelo sentimento de culpa e incapacidade. Se há um tumulto nos pensamentos, um muro impede que qualquer nova informação seja assimilada. Caso seja um desgaste físico, a ordem é descansar e relaxar ao máximo para só então retomar os momentos de dedicação. Não há outra opção produtiva.
Esses dois cenários são tão próximos que pode ser difícil separar onde começa um para iniciar o outro. Eles apontam para uma outra questão: a falta de energia. Uma alimentação com baixos nutrientes necessários para o bom funcionamento cerebral, a desidratação e o excesso de sono também estão intimamente associados à preguiça. Ou seja, estar abatido pode ter muito mais a ver com cansaço do que falta de força de vontade.
Para driblar o poderoso efeito do marasmo, conheça cinco maneiras de se manter acordado e motivado para estudar.
1 – Assumir a autorresponsabilidade
Uma verdade é certa na vida de um concurseiro: todo o ônus e o bônus pertence a si mesmo. Para quem ainda sofre com crises preguiçosas, essa informação chega como um balde de água fria e uma postura de vítima. Terreno fértil para influência de distrações como redes sociais, negatividades, brigas em família ou falta de compreensão de amigos.
Quando tomada a decisão de passar pelo processo necessário de se tornar servidor público se pressupõe uma série de atitudes para tornar o projeto viável. Se não há uma postura de assumir e bancar a responsabilidade autônoma dessas ações, qualquer situação desanimadora terá um impacto bem maior.
2 – Estratégia por escrito
Montar um roteiro de preparação é uma maneira bem eficiente de não se deixar levar por dia com baixa de ânimo. Separar um caderno para definir estratégias de ação que inclua não só o estudo, mas de quebra de padrão emocional negativo, inteligência emocional, rituais de relaxamento, além de passo a passo de organização, dicas colecionadas de especialistas. Um verdadeiro manual de salvamento para reduzir os momentos difíceis e voltar ao eixo, que também estará registrado. Ou seja, os direcionamentos bem definidos permitirão que as variações de velocidade não prejudiquem o trajeto.
3 – Passos pequenos e firmes
Diante de um programa de disciplinas tão extenso existe o impulso entusiasmado de fazer um pouco de cada, tudo de uma só vez. Nem concurseiro, nem pessoa alguma é capaz de ser tão multifuncional. O ideal é selecionar entre quatro e seis matérias para distribuir na agenda da semana.
Do contrário, o acúmulo, a complexidade e a magnitude dos assuntos que estarão na prova vão, literalmente, engolir toda força de vontade. Definir o recorte de cada dia, entendendo que é aquela etapa fará toda a diferença no volume total de aprendizados acumulados e colocados à prova no dia da avaliação. Atitudes firmes e consistentes geram mais resultado.
4 – Combustível para força de vontade
Há algumas maneiras de tonificar a força de vontade: um programa de recompensas por metas – pré-criadas, claro – atingidas, momentos de gratidão a si mesmo e à oportunidade de poder construir um futuro desejado, por exemplo.
A automotivação tende a se estruturar quando é retroalimentada de ações lúdicas, desafiadoras e divertidas. Na prática, isso quer dizer que usar formatos e maneiras diversificadas para estudar colaboram intensamente para que não haja monotonia e evita que o cérebro entre em modo soneca.
Outra ferramenta é trazer para o presente o distante momento após a posse. Montar um quadro dos sonhos com recortes de imagens e frases cria um vínculo positivo com esforço demandado. Ou seja, se permitir usar a imaginação e a criatividade nutrem a energia de agir no agora.
5 – Evitar robotizações
Quanto mais a consciência de humanidade é reforçada, mais o candidato se afasta de robotizações que prejudicam a trajetória já cansativa de ser um concurseiro. A organização, o planejamento, a determinação e a disciplina são habilidades importantes e só surtem efeito quando associadas à flexibilidade e ao senso de realidade. Não há fórmula pronta, muito menos mágica e, sim, uma constante negociação consigo mesmo para todos os dias escolher o objetivo pensado desde o primeiro dia.
Fonte: Metrópoles