Bacelar diz que Weintraub é ‘maluco violento’ e alerta para ‘fim’ do Fundeb

‘Todo dia ele incita um problema, ele incentiva a divisão e a violência e tem o projeto de acabar com a educação brasileira’, afirma deputado

[Bacelar diz que Weintraub é 'maluco violento' e alerta para 'fim' do Fundeb]
Foto : Alexandre Galvão/ Metropress

Por Juliana Almirante

“(Weintraub é) Semi-anafalbeto. O primeiro (ministro) a gente dizia que era um maluco tranquilo. Esse é um maluco violento. Todo dia ele incita um problema, ele incentiva a divisão e a violência e tem o projeto de acabar com a educação brasileira. Seja da universidade ao ensino fundamental”, declarou.

Presidente da comissão especial que estuda uma solução para o Fundeb, o deputado disse que há a previsão de que o fundo seja extinto no próximo ano

“Esse fundo tem previsão de terminar em dezembro de 2020. O MEC cruzou os braços. Esse fundo financia 65% da educação brasileira, do ensino fundamental. Se terminar em dezembro de 2020, acabam as redes de educação no Brasil, acaba a educação no Brasil.  E o ministro não está nem aí, de vez em quando acompanha”, disse o parlamentar.

Bacelar justifica que o fundo é importante para “equalizar” as diferenças de investimento em educação ao redor do país.  Ele compara o Fundeb com uma “grande cesta” de fundos estaduais, onde os estados, os municípios e o governo federal colocam dinheiro, que é redistribuído para todas as redes.

“Sem o Fundeb, um aluno de uma rede no Rio Grande do Sul custaria anualmente custaria cerca de 508 mil reais e no Maranhão custaria 500 reais. Ou seja, se não houvesse o Fundeb, o governo do RS e as prefeituras do RS iriam ter que investir em um aluno R$ 58 mil e a do Maranhão iria investir R$ 500 (…). Isso geraria mais desigualdade em um país que é desigual. O Fundeb divide todo o recurso da educação pela rede, pelo número de alunos, e sai distribuindo, estado por estado, essa diferença que o município investe, e o teto, que hoje no Brasil está em torno de R$ 4.300”, afirma.

Crítico ao governo Bolsonaro, o parlamentar baiano, no entanto, se sente distante dos correligionários do próprio partido.

“Infelizmente, sou voz isolada no partido. O partido é Lavajatista. Temos 12 senadores e eles são Moro e Dallagnol de manhã, de tarde e de noite, comandados por um grande senador, Álvaro Dias. O partido tem essa visão de que precisa apertar mais, que prcisa mais Lava Jato e precisa fortalecer Moro. Esse é o pensamento do partido”, avalia.

Fonte: Metro 1

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