Estudantes desenvolvem aplicativo para ajudar mulheres em relacionamentos abusivos

App utiliza dispositivos de disfarce que ajudam a proteger as vítimas
Foto: Marcos Santos/USP
Foto: Marcos Santos/USP

 

Dados do Ministério da Saúde mostram que a cada quatro minutos uma mulher sobrevive à agressão de pelo menos um homem. Diante desse cenário, alunos do nono ano do Ensino Fundamental do Colégio Positivo – Santa Maria, em Londrina (PR), desenvolveram um aplicativo que ajuda na proteção das vítimas.

O objetivo principal do projeto foi desenvolver um método de socorro mais rápido e eficaz para as mulheres. O aplicativo “Elas por Elas” tem como diferencial o uso de dispositivos que aumentam a segurança da vítima caso o agressor acesse seu celular.

Segundo Nátaly Primo Dias, de 15 anos, aluna do Colégio Positivo e uma das desenvolvedoras do programa, esse é um recurso essencial para a segurança da mulher.

“Buscamos entender outros programas parecidos e vimos que, considerando o fator ciúmes, é importante que o parceiro não identifique essa ferramenta no celular da vítima”, explica.

Para chegar ao produto final, os alunos contaram com o auxílio e encaminhamento de toda a equipe do Colégio Positivo. “Uma entrevista essencial para o nosso desenvolvimento foi com o diretor de Segurança do Grupo Positivo, Fernando Brafmann, especialista que nos apontou a forma de garantir ainda mais a proteção da vítima, como a opção de avisar familiares e amigos próximos antes de contatar as autoridades”, conta Guilherme Oliveira Isprocati, de 14 anos, outro aluno que participou do projeto.

Além dele e de Nátaly, a iniciativa contou com a participação da estudante Eloisa Silva Costa, de 14 anos. A orientadora da equipe, Alessandra Mathias, reforça a importância de ações como essa dentro do ambiente escolar.

“Quando vemos alunos engajados em causas sociais e que buscam um resultado final cada vez mais evoluído, temos certeza que o ensino cumpriu sua função: fazer indivíduos melhores para construirmos um mundo melhor”, diz a professora, que contou com o auxílio do professor Fernando C. de Oliveira.

O protótipo do projeto foi apresentado durante a Mostra de Soluções do Colégio Positivo Santa Maria, em outubro, e deve estar disponível em breve nas lojas online.

Fonte: Bahia.ba

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