Inquérito das fake news se aproxima do núcleo do ‘gabinete do ódio’
Assim é chamado o grupo de assessores do Palácio do Planalto comandado pelo vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho do chefe do Executivo, que seria responsável pela disseminação de ataques nas redes sociais e conteúdos negativos a opositores do presidente.
Apontado como comandante do “gabinete do ódio”, Carlos não foi alvo da operação da Polícia Federal ocorrida na quarta-feira (27) por determinação do relator do inquérito das fake news, ministro Alexandre de Moraes. O Palácio do Planalto considerou a ofensiva como abusiva. A ação da PF resultou na apreensão de documentos, computadores e celulares em endereços de 17 pessoas suspeitas de integrar uma rede de ataques a ministros do STF e na convocação de depoimento de oito deputados bolsonaristas.
Nesta semana, no dia seguinte após a operação, o vereador Carlos Bolsonaro apareceu de número novo no grupo da Câmara Municipal do Rio de Janeiro no WhatsApp. De acordo com o colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, ao entrar no espaço virtual, o parlamentar já xingou os colegas de Câmara. “VTNC, PT e piçóu. Vamos avançar, seus merdas”, publicou, sem contexto e em referência ao PT e ao Psol.
Fonte:Metro 1