FHC sai em defesa de Dilma após Bolsonaro ironizar tortura: ‘Inaceitável’

Para tucano, as declarações do presidente “passam dos limites”

Foto: Vinicius Doti/Fundação FHC
Foto: Vinicius Doti/Fundação FHC

 

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) saiu em defesa da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) após o atual chefe do Executivo, Jair Bolsonaro (sem partido), ironizá-la por ter sido torturada durante a ditadura militar.

No Twitter, o tucano afirmou que “brincar com tortura é inaceitável”, independentemente do lado político das vítimas. Para ele, as declarações de Bolsonaro “passam dos limites”.

“Minha solidariedade a ex Pr Dilma Rousseff. Brincar com a tortura dela — ou de qualquer pessoa — é inaceitável. Concorde-de ou não com as atitudes políticas das vítimas. Passa dos limites”, escreveu FHC.

Minha solidariedade a ex Pr Dilma Rousseff. Brincar com a tortura dela — ou de qualquer pessoa — é inaceitável. Concorde-de ou não com as atitudes políticas das vítimas. Passa dos limites.

A apoiadores, o presidente chegou a cobrar que lhe mostrassem um raio-X da adversária política para provar uma fratura na mandíbula.

“Dizem que a Dilma foi torturada e fraturaram a mandíbula dela. Traz o raio-X para a gente ver o calo ósseo. Olha que eu não sou médico, mas até hoje estou aguardando o raio-X”, afirmou.

Dilma, por sua vez, rebateu a fala de Bolsonaro, a quem chamou de “fascista”, “sociopata” e “cúmplice da tortura e da morte”.

Para a petista, Bolsonaro mostra, “com a torpeza do deboche e as gargalhadas de escárnio, a índole própria de um torturador” e “ao desrespeitar quem foi torturado quando estava sob a custódia do Estado, escolhe ser cúmplice da tortura e da morte.”

Fonte: Bahia.ba

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