Após ameaças, João Doria pede apoio policial: “Bolsonaristas loucos”

Governador de São Paulo foi às redes sociais desabafar sobre as intimidações um dia após ter sido alvo de uma fake news de uma vizinha.
Governador de São Paulo, João Doria, fala sobre abertura de cemitério e parques, e da vacina chinesaFábio Vieira/Especial Metrópoles
governador de São Paulo, João Doria (PSDB), afirmou neste domingo (7/3) que solicitou apoio policial após receber ameaças, segundo ele, de defensores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). A informação foi publicada na conta pessoal do Twitter do gestor.

“Bolsonaristas loucos tentam me intimidar com novas ameaças contra mim e minha família. Agora ameaçam minha casa e nossa família. Além de pedir apoio policial e tomar medidas legais, quero registrar meu repúdio a este comportamento. Onde vai parar o Brasil com tanta conflagração?”, escreveu.

A declaração ocorre um dia depois de o titular do Palácio dos Bandeirantes ter desmentido um vídeo gravado por sua vizinha. A mulher registrou música alta na casa da frente no Jardim Europa, bairro nobre na zona sul da capital paulista, onde disse morar o filho mais velho do tucano, João Doria Neto, o Jhonny.

Também nas redes sociais, o tucano classificou a acusação de fake news. Segundo a assessoria do governador, a casa referida é alugada e Jhonny não é o atual morador.

“A casa não é do filho do governador João Doria. Havia 3 pessoas cantando karaokê no momento. Ao serem abordadas diminuíram o som para não incomodar a vizinha”, diz a publicação.

Ameaças

Não é a primeira vez que o governador de São Paulo é alvo de ameaças após posicionamentos políticos.

Em março do ano passado, após criticar a conduta do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na crise provocada pelo novo coronavírus, João Doria disse ter recebido ameaças de morte.

As ameaças teriam chegado no celular de Doria e pelas redes sociais. Uma delas falava em invadir a casa do governador. Ele registrou um boletim de ocorrência e a residência da família, nos Jardins, foi cercada pela Polícia Militar.
Fonte: Metrópoles

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