Ouça áudios:” Do Deputado federal xinga sogro bolsonarista: “Vai tomar no c*”.
Giacobo (PL-PR) enviou áudios ao sogro no qual o chama de “vagabundo” e “filho da puta”, além de proferir ofensas à esposa do familiar .
Os insultos teriam sido enviados pelo parlamentar após o sogro fazer uma crítica ao fato de Giacobo estar ausente durante a votação do voto impresso, na Câmara dos Deputados. A proposta foi rejeitada na terça-feira (10/8). O parlamentar divulgou uma nota na qual explica que é a favor do voto impresso auditável, mas se absteve porque o partido ao qual é filiado decidiu ser contra o projeto de lei.
Nas redes sociais, Amarildo se posiciona a favor do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que defende o voto impresso nas eleições. No Facebook, o sogro do deputado compartilhou posts que fazem menção a golpe militar e pedem expulsão dos ministros do Surpemo Tribunal Federal.
“Enfia essas mensages no teu c*. Pode botar. Fala assim, ó: deputado Giacobo mandou eu enfiar minhas mensagens no c*”, disse o deputado. “Vai tomar no c*, seu Amarildo. Me deixe quieto, rapaz. Vai viver a tua vida. Vai tomar no teu c*. Você acha que está mexendo com piá pançudo?”, afirmou.
O parlamentar continuou os xingamentos: “Olha, seu Amarildo, burro é você. Você que começou a discussão. Você devia ter me deixado quieto. A sua filha é muito mais inteligente que você. Parece que nem é a sua filha, porque você é um completo ignorante”. Ouça os áudios:
O que dizem os citados
A coluna procurou o deputado Giacobo, que se pronunciou por meio de nota. Confira abaixo, na íntegra:
“Sobre os últimos acontecimentos, tenho a dizer que: diante da minha posição em relação ao voto impresso, fui verbalmente agredido pelo meu sogro. Conhecido por todos pelo cego fanatismo político, meu sogro recebeu uma resposta indignada. Lamento o tom da resposta, mas foi fruto da indignação de quem é injustamente agredido por um fanático. O fanatismo cega“.
A reportagem também tentou entrar em contato com o sogro do deputado, mas não obteve retorno até a publicação desta matéria. O espaço permanece aberto para eventuais manifestações.
Fonte: Metrópoles