Obesidade Empresário elimina 61 kg após tratamento por internação veja

Alberto passou pelo tratamento por internação da Clínica da Obesidade. No local, teve um acompanhamento transdisciplinar que possibilitou que, além de seguir uma alimentação balanceada e uma rotina de exercícios físicos, foi acompanhado por uma equipe de profissionais como médicos e psicólogos que o ensinaram a ver a própria vida de forma diferente.

“Os fatores que mais associaram ao meu aumento de peso foram justamente sociais e psicológicos, porque eu acabei condicionando a minha vida a acreditar que era mais importante cuidar só de uma parte. Então eu parei de cuidar de um elemento principal, que era a saúde e fui cuidar de outro elemento, o trabalho”, lembra.

Um ano e meio após a finalização do tratamento dentro da clínica, o paciente ainda comemora o progresso, a manutenção do peso e o novo jeito de encarar a jornada com saúde.

“A minha vida é muito melhor. Tanto psicológica, física, espiritual… em todos os aspectos. Eu me sinto muito mais proativo, galgo objetivos muito maiores. Sou muito grato a Deus e a todos os profissionais que passaram por esse processo. Recomendo a qualquer pessoa que queira e possa se disponibilizar a emergir de fato. Só sinto gratidão.”

Alberto Lemos, paciente da Clínica da Obesidade

Diferenciais do tratamento multifatorial por internação

O número de obesos no Brasil chegou a 22,35% da população em 2021. O índice foi superior ao do ano anterior, que marcou 21,55%. Antes da pandemia, em 2019, a taxa era menor, estava em 20,27%. Os dados são da pesquisa Vigitel 2021, do Ministério da Saúde. A projeção é que, em 2030, se continuarmos sem a devida atenção ao tema, 25% dos brasileiros estejam com obesidade.

O médico Caiaque Petronilo, que atende na clínica, explica que a obesidade é uma doença e que deve ser tratada como tal. “Por ser multifatorial, ou seja, ter diversas causas de origem, como endocrinológicas, sociais, psicológicas, entre outras, e por desencadear diversas outras comorbidades, como problemas nas articulações e aumento da chance de infarto, deve ser tratada também em todas as frentes possíveis.”

Na clínica, o paciente é acompanhado diariamente por uma equipe com mais de 70 profissionais, entre médicos, psicólogos, nutricionistas, fisioterapeutas, equipe de enfermagem, terapeutas ocupacionais, educadores físicos e professores de autoconhecimento.

Para Alberto, o fato de ser tratado de forma multidisciplinar foi fundamental para o resultado. Ele conta que já havia tentado vários métodos para emagrecer: dietas, tratamento com endocrinologistas e remédios. “Os médicos anteriores me ofereceram, sim, medicações. Cheguei a tomar, mas depois eu tive o efeito rebote. A questão de um psicólogo, um psiquiatra, fisioterapeutas e todos os outros médicos para validar e ajudar ao longo desses meses faz com que a gente compreenda a obesidade e tudo que ela carrega junto”.

Sérgio de Queiroz Braga, diretor médico da Clínica da Obesidade, explica que um dos pontos mais importantes do tratamento por internação é o fato de tirar o obeso por um período do ambiente social que causou o adoecimento e o devolver com os instrumentos necessários para continuar no foco de uma vida saudável.

“Como exemplos nos quais essa constatação nos parece mais evidente, temos a inúmera quantidade de pacientes que já tentaram diversas formas de tratamento ambulatorial, sem sucesso; pacientes que já realizaram a cirurgia bariátrica e reganharam o peso perdido; e também pacientes aos quais é contraindicada a cirurgia”, evidencia Braga.

Outro ponto importantíssimo, segundo especialistas da clínica, é o fato de se evitar uma cirurgia complexa e invasiva, que muitas vezes é colocada como opção mais viável sem o devido esclarecimento dos contras e que, sim, apresenta chance de reganho de peso.

“Há de se considerar, inicialmente, a possibilidade de uma série de efeitos gastrintestinais no pós-operatório, como úlcera gástrica, fístulas gástricas, diarreia, vômitos, obstrução intestinal e deficiências nutricionais em ferro, vitamina B12, vitamina D e cálcio”, esclarece o diretor médico da clínica.

Para Alberto, o fato do tratamento ser totalmente natural foi decisivo. Outra paciente, Dyone Maria Lima dos Santos, se sentia muito jovem para um procedimento tão radical, na época com apenas 19 anos. Internada em 2020, a jovem eliminou cerca de 40 quilos e não só manteve o peso como continua o processo de emagrecimento pós-alta, graças a autonomia conquistada.

Sobre a cirurgia, a jovem teve dois exemplos na família que a deixaram preocupada: um de uma pessoa que ganhou o peso de volta e outra que permaneceu magra, mas com a saúde fragilizada. Além disso, ela conta que, ao pesquisar e conversar com o médico, já achando que só teria essa saída, viu que a cirurgia não trata a mente do indivíduo, e o que ocorre é que muitas pessoas trocam a compulsão alimentar por outra compulsão, como por bebida alcoólica ou compras.

“De início, eu sentia muito medo. Nunca tinha ficado longe da minha família. Mas, ao mesmo tempo, eu estava muito esperançosa, porque eu já não tinha mais expectativa de conseguir o que eu tenho hoje: minha saúde. Quando eu conheci o método completamente natural foi como um presente que caiu do céu.”

Dyone Maria, paciente da Clínica da Obesidade

Arquivo Pessoal

Clínica da Obesidade

A Clínica da Obesidade é uma unidade hospitalar que atua há mais de 14 anos no tratamento da obesidade de maneira saudável e sem cirurgia. Durante o período de internamento, o paciente passa por uma rotina diária de procedimentos, que visa ao emagrecimento seguro e eficaz e ao controle do risco de morte, associados a modificações no estilo de vida.

O espaço é um dos únicos do Brasil a adotar o modelo de tratamento da obesidade por internação. A clínica já atendeu mais de 2,5 mil pessoas, e tem mais de 96,3% de eficácia nos casos tratados, além de estudos publicados aqui no país e no exterior.

Interessados podem fazer a avaliação médica gratuita tanto presencialmente quanto on-line.

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Fonte: Metrópoles