Otto e Pinheiro votam a favor e Lidice contra aumento de salário dos ministros do Supremo Tribunal Federal
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Lídice, Otto e Walter Pinheiro
Os senadores baianos Otto Alencar (PSD) e Walter Pinheiro (sem partido) votaram a favor do aumento do salário dos ministros do Supremo Tribunal Federal. Lídice da Mata (PSB), que se elegeu deputada federal, votou contra. Senadores de partidos que já anunciaram oposição ao futuro governo de Jair Bolsonaro (PSL) se dividiram na votação, aprovado na quarta-feira, 7, por 41 votos favoráveis, 16 contrários e uma abstenção. Entre parlamentares do PT, PCdoB, PSB, PDT e Rede, foram sete votos contra o reajuste de 16,38% e cinco a favor. Com o ajuste, os ministros do STF podem passar a ter uma remuneração de R$ 39,2 mil mensais, a depender da sanção presidencial de Michel Temer (MDB). Por votação simbólica, os senadores aprovaram também o reajuste dos membros da Procuradoria-Geral da República. O DEM, que tem se aproximado de Bolsonaro, também votou dividido: foram três votos contrários ao projeto de lei que já havia passado na Câmara e dois favoráveis. Apesar da neutralidade no 2º turno das eleições, o DEM tem dois ministros anunciados no próximo governo: Tereza Cristina, na Agricultura, e Onyx Lorenzoni, na Casa Civil. Maior bancada do Senado, o MDB votou majoritariamente a favor do reajuste. Foram oito votos “sim”, dois contrários e uma abstenção. Dos 11 senadores do PSDB presentes na votação, só um foi contra o reajuste. Senadores do PRB, PR, Podemos e PSD, que não oficializaram apoio a nenhum candidato na corrida presidencial, votaram todos a favor do reajuste. Também disseram “sim” ao projeto de lei senadores do PTB, que apoiou Bolsonaro contra Fernando Haddad (PT) e do PROS, que estava coligado com o petista. No PT, três senadores foram contrários à medida, enquanto outros dois apoiaram o projeto. No PSB, dois senadores votaram contra e um apoiou a medida. Os únicos integrantes da Rede e do PCdoB foram contra a medida, enquanto dois pedetistas apoiaram o reajuste. O reajuste no salário dos ministros do STF também determina o teto salarial do funcionalismo público, que passa de R$ 33,7 mil para R$ 39,2 mil por mês. As consultorias de Orçamento da Câmara e do Senado estimam que o “efeito cascata” da mudança pode chegar a R$ 4,1 bilhões nas contas da União e dos Estados.
Veja como cada senador presente votou:
Acir Gurgacz (PDT-RO): SIM
Aécio Neves (PSDB-MG): SIM
Airton Sandoval (MDB-SP): NÃO
Ângela Portela (PDT-RR): SIM
Antonio Anastasia (PSDB-MG): SIM
Antonio Valadares (PSB-SE): SIM
Armando Monteiro (PTB-PE): SIM
Ataides (PSDB-TO): SIM
Cássio Cunha Lima: (PSDB-PB): SIM
Cidinho Santos (PR-MT): SIM
Ciro Nogueira (PP-PI): SIM
Cristovam Buarque (PPS-DF): NÃO
Dalírio Beber (PSDB-SC): SIM
Davi Alcolumbre (DEM-AP): SIM
Edison Lobão (MDB-MA): SIM
Eduardo Amorim (PSDB-SE): SIM
Eduardo Braga (MDB-AM): SIM
Eduardo Lopes (PRB-RJ): SIM
Fátima Bezerra (PT-RN): NÃO
Fernando Coelho (MDB-PE): SIM
Garibaldi Alves Filho (MDB-RN): SIM
Givago Tenório (PP-AL): NÃO
Hélio José (PROS-DF): SIM
Ivo Cassol (PP-RO): SIM
Jorge Viana (PT-AC): SIM
José Agripino (DEM-RN): SIM
José Amauri (PODE-PI): SIM
José Maranhão (MDB-PB): ABST
José Medeiros (PODE-MT): SIM
José Pimentel (PT-CE): NÃO
José Serra (PSDB-SP): SIM
Lidice da Mata (PSB-BA): NÃO
Lucia Vania (PSB-GO): NÃO
Maria do Carmo (DEM-SE): NÃO
Otto Alencar (PSD-BA): SIM
Paulo Bauer (PSDB-SC): SIM
Paulo Rocha (PT-PA): SIM
Raimundo Lira (PSD-PB): SIM
Randolfe Rodrigues (REDE-AP): NÃO
Regina Sousa (PT-PI): NÃO
Reguffe (Sem partido-DF): NÃO
Renan Calheiros (MDB-AL): SIM
RIcardo Ferraço (PSDB-ES): NÃO
Roberto Requião (MDB-PR): NÃO
Roberto Rocha (PSDB-MA): SIM
Romero Jucá (MDB-RR): SIM
Ronaldo Caiado (DEM-GO): NÃO
Rose de Freitas (PODE-ES): SIM
Sérgio Petecão (PSD-AC): SIM
Tasso Jereissati (PSDB-CE): SIM
Telmário Mota (PTB-RR): SIM
Valdir Raupp (MDB-RO): SIM
Vanessa Graziottin (PCdoB-AM): NÃO
Vicentinho Alves (PR-TO): SIM
Walter Pinheiro (Sem partido-BA): SIM
Wellington Fagundes (PR-MT): SIM
Wilder Morais (DEM-GO): NÃO
Zezé Perrella (MDB-MG): SIM
Fonte : Estadão