Alvo da Polícia Civil, Márcio França diz que operação tem ‘cunho político eleitoral’
Alvo de uma operação deflagrada pela Polícia Civil de São Paulo, nesta quarta-feira (5), para apurar desvios na área da saúde, o ex-governador de São Paulo e pré-candidato ao mesmo cargo nas eleições de outubro, Márcio França (PSB) disse que a ação tem “cunho político eleitoral”.
“Começaram as eleições 2022. Primeira operação política. Não há outro nome para uma trapalhada, por falsas alegações, que determinadas ‘autoridades’, com ‘medo de perder as eleições’, tenham produzido os fatos ocorridos nesta manhã em minha casa. Toda operação policial tem nome! Essa é uma operação política e não policial. Ela é, evidentemente, de cunho político eleitoral”, declarou França, em sua conta oficial no Twitter.
Em uma série de mensagens, ele disse que não tem ou teve “qualquer relação comercial ou advocatícia com as pessoas jurídicas e físicas que são alvo da investigação” e classificou como “lamentável” que se comece uma eleição para o governo de São Paulo com “cenas de abuso de poder político”.
“Já venho há tempos alertando que um grupo criminoso em SP tenta me impedir de expressar a verdade. Sabem que não compactuo com eles, que querem tomar conta do Estado de SP. Se depender de mim, não vão conseguir”, escreveu França, reafirmando não ter relações com serviços públicos e com a área médica ou de saúde.
“Tenho 40 anos de vida pública, não respondo a nenhum processo criminal. Só deixarei de ser governador de SP se o povo paulista não quiser. Não tenho medo de ameaças ou de chantagem. Em 40 anos de vida pública, já fui muitas vezes difamado e injustiçado, nunca condenado. Aliás, já enfrentei adversários muito mais qualificados. Não vão ser os meus atuais concorrentes, notórios mentirosos, que me farão recuar”, concluiu.
O principal rival de Márcio França na disputa ao governo de São Paulo é o tucano Rodrigo Garcia, vice de João Doria (PSDB) na atual administração do estado
Fonte: Bahia.ba