Aos 40, mulheres são maiores consumidoras de antidepressivos

Consumo do medicamento subiu 23% entre 2014 e 2018, segundo levantamento da empresa Funcional Health Tech

Joel Naren/Unsplash

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Em entrevista à revista Veja, Eduardo Tancredi, sócio da eCare Life, explica que pessoas do sexo feminino têm risco de depressão até três vezes maior do que homens, principalmente pela variação do hormônio estrogênio, ligado à serotonina (uma das substâncias responsáveis pela regulação do humor).

Elas também são mais abertas a procurar ajuda e tentar tratamentos, o que ajudaria a explicar a prevalência do medicamento. “Hoje, as pessoas estão mais informadas e isso contribuiu para reduzir o preconceito em relação às doenças mentais”, explica o especialista.

Jovens
O levantamento cita também o uso de medicamentos para ansiedade, depressão e sedativos entre jovens, principalmente adolescentes. Entre pessoas de 15 a 17 anos, o crescimento nas taxas de consumo chega a 21,31%.

“Isso não necessariamente representa aumento dos índices de transtornos mentais, mas talvez uma sociedade mais medicalizada, que tem maior dificuldade em suportar dificuldades e desafios. Além disso, é fato que a doença mental está sendo mais diagnosticada e notificada”, afirma Marcelo Niel, médico psiquiatra e doutor em Ciências pela Unifesp, em entrevista ao site da empresa.

Fonte: Metrópoles

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