Após 3 anos, Gilmar Mendes libera para análise ação sobre nomeação de Lula como ministro de Dilma

Por Mariana Oliveira, TV Globo — Brasília

Os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff — Foto: Reprodução/TV Globo e André Coelho/Agência O GloboOs ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff — Foto: Reprodução/TV Globo e André Coelho/Agência O Globo

Os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff — Foto: Reprodução/TV Globo e André Coelho/Agência O Globo

O julgamento começa na próxima sexta-feira (22) e vai até 28 de março.

Pelas regras do plenário virtual, o relator – no caso, o ministro Gilmar Mendes – é o primeiro a inserir o voto no sistema. A partir daí, os outros votam dentro do prazo de uma semana. Até o fim do julgamento, qualquer ministro pode pedir “destaque” para levar o tema à discussão presencial.

Em março de 2016, após Lula ser nomeado, o ministro Gilmar Mendes analisou ações apresentadas pelo PSDB e PPS e suspendeu a nomeação. Mendes disse que havia intenção de Lula de fraudar as investigações da Lava Jato e obter foro privilegiado para escapar do então juiz Sérgio Moro, hoje ministro da Justiça. Com o impeachment de Dilma Rousseff, Gilmar Mendes arquivou a ação.

Em 2017, quase um ano depois da suspensão da nomeação, a defesa de Lula recorreu para que o caso fosse ao plenário e pediu que o tribunal corrija “erro histórico” e reconheça como válida a nomeação dele como ministro da Casa Civil.

A defesa do ex-presidente lembrou que preenchia, à época dos fatos, “todos os requisitos previstos” na Constituição para ser ministro e que não era nem indiciado, nem denunciado e nem réu em ação penal – atualmente Lula está preso há um ano pela condenação no caso do triplex do Guarujá e é réu em vários outros processos.

Fonte:G1

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.

Users online: