Assassino de Daniela Perez declara apoio a Bolsonaro em vídeo
Guilherme de Pádua foi condenando a 19 anos e 6 meses de prisão pela morte da filha de Glória Perez em 1992 e foi solto 6 anos depois
O ex-ator Guilherme de Pádua, assassino confesso de Daniella Perez, usou as redes sociais para sair em defesa de Jair Bolsonaro, candidato à Presidência da República pelo PSL.
Através de um vídeo o agora pastor afirmou que acha um absurdo as pessoas acreditarem que Bolsonaro irá perseguir gays e negros.
“Gente, eu tô impressionado. Eu vi pessoas formadas, até com mestrado, sabe, pessoas assim que poderiam ter doutorado, acreditando que o Bolsonaro vai perseguir os negros e os gays como Hitler perseguiu os judeus. É impressionante como os radicais conseguem colocar loucuras na cabeça das pessoas”, iniciou o rapaz.
Para o ex-presidiário quem esta decidindo as eleições de 2018 são os moderados. Guilherme ainda afirma que caso os brasileiros não gostem daqui a quatro anos ou até menos eles podem mudar o cenário do país.
“Mas olha, é importante lembrar: quem está decidindo as eleições não são os radicais, nem de direita, nem de esquerda. São os moderados, aqueles que querem um Brasil melhor, que querem um Brasil pacificado. Então, seja quem ganhar… Parece que a chance é maior do Bolsonaro. Ele vai ter que governar para os brasileiros. Ou daqui quatro anos, ou antes disso, o povo escolhe outro”.
O apoio de Guilherme de Pádua causou confusão nas redes sociais. “Eu to até agora sem acreditar no Guilherme de Pádua apoiando o coiso. Se dependesse do bozo o cara estaria morto – ou preso até hoje já que é contra a progressão de regime. Pior são os minions curtindo o apoio…mas não era “bandido bom é bandido morto”?”, questionou uma internauta. “Guilherme de Pádua aquele mas aquele mesmo que assassinou a Daniela Perez cruelmente com muitas facadas e que deveria passar a vida na cadeia, triste Leis do nosso Brasil? Declara voto a Jair Bolsonaro? Não me surpreende em nada, não me choca, nem sei mais o que dizer!”, falou outro.
Guilherme de Pádua e sua mulher Paula Thomaz, foram condenados por homicídio qualificado em 1992, com 19 anos e 6 meses de prisão pela morte de Daniella Perez, filha da autora Glória Perez. A atriz foi morta com 19 facadas entre o pescoço, coração, pulmão e em seguida foi atirada em um matagal.
O ex-ator passou apenas seis anos preso e atualmente é pastor evangélico.