Assessores de Valdevan 90 se entregam à Polícia Federal em Sergipe
Parlamentar informou à PF que vai se apresentar ainda nesta terça-feira (6) em Brasília.
Por G1 SE
Três assessores do deputado federal, Valdevan 90, eleito nas eleições 2018, se apresentaram na tarde desta terça-feira (6) na Superintendência da Polícia Federal em Aracaju, em cumprimento a mandados de prisão preventiva, expedidos pela 2ª Vara da Justiça Eleitoral de Aracaju.
Dois deles foram encaminhados à 2ª Delegacia Metropolitana por conta do horário de recebimento dos presos no sistema penitenciário de Sergipe e devem transferidos para alguma unidade prisional do estado nesta quarta-feira (7).
Uma assessora recebeu tornozeleira eletrônica e ficará em prisão domiciliar em função de ter filhos menores de idade.
Segundo a PF, Valdevan 90 ficou de se apresentar, ainda nesta terça-feira, à PF em Brasília. Em seguida, deverá ser transferido para Sergipe já que na decisão judicial consta que ele não deveria ter saído do estado de Sergipe.
Decisão judicial
Nesta terça-feira, a juíza Soraia Gonçalves de Melo, titular da 2ª Zona Eleitoral de Aracaju, expediu um mandado de prisão preventiva contra José Valdevan de Jesus Santos, o Valdevan 90, deputado federal eleito nas eleições 2018. Foram expedidos três mandados de prisão preventiva e um de prisão domiciliar, que devem ser cumpridos pela Polícia Federal, contra o parlamentar e três assessores dele.
Entenda o caso
O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), indeferiu, no dia 1º de agosto de 2019, o pedido de habeas corpus, por meio do qual a defesa do deputado federal, que buscava a revogação de sua prisão preventiva decretada pela Justiça Eleitoral.
Com a decisão, ficou revogada a liminar que, em janeiro deste ano, havia determinado a substituição da prisão por medidas cautelares alternativas.
A custódia do parlamentar foi decretada pelo juízo da 2ª Zona Eleitoral de Aracaju/SE ao acolher pedido do Ministério Público Eleitoral.
Segundo o órgão acusador, o parlamentar estaria agindo para atrapalhar a investigação sobre fraudes na prestação de contas de sua campanha por meio de doações simuladas.