Bahia Greve dos professores: Coordenador da APLB iguala Jerônimo a ACM após anúncio de corte salarial

“Se cortar [o ponto], nós não vamos repor, e o ano letivo vai ser prejudicado”

Carolina Papa
Foto: Reprodução/Instagram

 

O coordenador-geral do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB), Rui Oliveira, rechaçou as medidas anunciadas pelo governador Jerônimo Rodrigues (PT) aos profissionais que aderiram à paralisação dos professores da rede pública estadual de ensino. Em entrevista ao bahia.ba, o educador igualou a postura do petista com a gestão do ex-governador Antônio Carlos Magalhães. “Essa intimidação é da ditadura militar. Quem fazia muito isso era ACM. Nada vai nos intimidar. Se cortar [o ponto], nós não vamos repor, e o ano letivo vai ser prejudicado”, disse Rui Oliveira. Em 17 de agosto, professores da rede estadual anunciaram a paralisação das aulas em decorrência do Projeto de Lei enviado pelo governador Jerônimo Rodrigues (PT) à Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) que prevê o pagamento da segunda parcela dos precatórios do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef) sem a correção de juros e mora. A votação do PL na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) está prevista para ocorrer nesta quinta-feira (24), às 19h20.   Com a interrupção das atividades, o governador pontuou à imprensa que a greve não foi aderida por “maioria da classe” e que os servidores que faltarem ao trabalho e não apresentarem justificativa terão o dia de trabalho descontado da folha de pagamento. Por sua vez, Rui Oliveira reiterou que, enquanto não houver a votação, a paralisação segue em vigor e que, até o momento, ‘ninguém recebeu advertência’ por aderir à greve.

Fonte: bahia.ba

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