Bahia tem redução de 63% nos diagnósticos de câncer de pele durante pandemia

A estimativa do Instituto Nacional do Câncer (INCA) era de 185 mil novos diagnósticos para o ano de 2020.

Foto: Fotos Públicas
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A pandemia do coronavírus afastou afastou pacientes de câncer de pele dos consultórios e ambulatórios, impendindo o diagnóstico precoce da doença e o tratamento.

De acordo com um levantamento do Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), em 2020 a Bahia deixou de diagnosticar 63% da população, em um ano com estimativa para 185 mil novos casos da doença, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA).

Na busca de conscientizar a população sobre a doença, a SBD criou o Dezembro Laranja, iniciativa fundada em 2014, que completa em 2020, sete anos de luta na prevenção e no diagnóstico do tumor.

“É importante alertar para o diagnóstico e tratamento precoces, pois isso aumenta as chances de cura na maioria dos casos. Quando se fala dos cânceres mais incidentes, se exclui o câncer de pele porque ele destoaria muito nas estatísticas, ele é muito frequente. O câncer de pele acomete aproximadamente 1 em cada 3 pessoas”, alerta o Cirurgião Oncológico, especialista em câncer de pele, Dr. Rafael Ribeiro.

De acordo com o especialista, a parcela da sociedade mais afetada pela doença são os homens, com idade avançada – acima dos 60 anos, e de pele mais clara.

Durante o isolamento social, pessoas com idade de 44 a 80 anos foram as que mais deixaram de fazer as avaliações dermatológicas na comparação entre períodos. Entre adultos de 50 e 54 anos, a redução foi de 51%.

“Temos percebido uma mudança no perfil esse ano, de casos mais avançados. Provavelmente pacientes que ficaram aguardando o termino da pandemia para procurar atendimento ou retornar o seguimento e quando resolveram retornar, a gente já evidência quadros mais avançados da doença”.

Fonte:Bahia-BA

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