Bolsonaro afirma que havia ‘agentes de segurança’ infiltrados entre médicos cubanos
Na ocasião, Bolsonaro defendeu novamente a ditadura chilena de Augusto Pinochet, onde esteve na semana passada para se encontrar com outros presidentes latino-americanos
Por Daniel Brito
O presidente Jair Bolsonaro disse hoje (27), em entrevista ao programa Brasil Urgente, da TV Bandeirantes, que havia “agentes de segurança” entre os médicos cubanos que participavam do programa Mais Médicos, do governo federal.
Na ocasião, Bolsonaro defendeu novamente a ditadura chilena de Augusto Pinochet, onde esteve na semana passada para se encontrar com outros presidentes latino-americanos. Suas declarações foram criticadas por deputados e pelo próprio presidente do país, Sebastián Piñera.
“Tinham 30 mil cubanos lá dentro, os cubanos faziam a segurança do Allende [presidente deposto], como faziam a segurança do Chávez e fazem atualmente do Maduro. Essa verdade tem que botar à tona para o povo decidir. E nós devemos olhar isso. Você pode ver, eu nem assumi e os cubanos foram embora. Parte deles eram agentes de segurança”, afirmou, sem, no entanto, explicar a suspeita.
Em novembro do ano passado, o Ministério da Saúde Pública de Cuba interrompeu participação do país no Mais Médicos.
Fonte:Metro 1