Confira seis mitos e verdades sobre a saúde dos olhos
O cuidado ocular deve merecer atenção contínua, pois muitos problemas que levam à cegueira podem ser evitados com diagnóstico precoce
Segundo o oftalmologista Tarciso Schirmbeck, do Visão Hospital de Olhos, pessoas sem histórico familiar de doenças devem se consultar uma vez ao ano para fazer um check-up. Separamos alguns pontos relacionados à saúde dos olhos que costumam causar dúvidas.
Ler dentro do carro ou ônibus em movimento causa descolamento da retina: MITO
Não existe nenhum problema em ler a bordo de veículos em movimento. Isso não causará nenhum dano à retina. Porém, algumas pessoas podem sentir náuseas ou dor de cabeça quando fazem esse tipo de leitura.
Adormecer de lentes é uma das principais causas de uma doença chamada úlcera infecciosa da córnea, que pode causar graves sequelas. Em alguns casos, a única solução é um transplante. Já em relação à maquiagem, o hábito pode resultar no desenvolvimento de alergias e ressecamento ocular.
Olhos claros têm mais doenças do que os escuros: MITO
A ocorrência de alterações oculares é semelhante, independentemente da cor dos olhos.
Olhar para o sol pode prejudicar a visão, mas óculos escuros protegem os olhos: VERDADE
Encarar o sol direta ou indiretamente (como, por exemplo, na areia da praia ou neve) pode levar a uma lesão da córnea (ceratite) ou da retina (maculopatia solar). No entanto, o uso de óculos protege os olhos, diminuindo o desconforto causado pelo excesso de luminosidade e, principalmente, bloqueando os raios UV.
Dor nos olhos significa que a pressão intraocular está alta: MITO
Em geral, a dor nos olhos é provocada por ressecamento ocular, inflamação, úlcera de córnea ou outras alterações, inclusive por doenças virais, como gripe e dengue. Raramente o motivo é a elevação da pressão intraocular.
Não se deve usar colírio frequentemente: VERDADE
Os olhos possuem capacidade natural de lubrificar a córnea e a membrana conjuntiva. Dessa forma, somente pacientes com recomendação médica devem usar colírios diariamente. “As pessoas não devem se automedicar. Muitas doenças oculares têm sintomas parecidos, e os tratamentos inadequados podem agravar o problema”, finaliza Tarciso.
Fonte: Metrópoles