Damares propõe ‘fábrica de calcinhas’ na ilha do Marajó para combater abusos infantis; veja vídeo
Declaração foi dada durante apresentação de um programa de combate à exploração sexual e violência contra crianças, adolescentes e mulheres
Por Juliana Rodrigues
A ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, voltou a causar polêmica ontem (24), durante apresentação do programa “Abrace o Marajó”, lançado no arquipélago paraense no último dia 12 para combater a exploração sexual e violência contra crianças, adolescentes, juventude, mulheres e pessoas idosas.
Segundo ela, “especialistas” relataram ao gabinete do ministério que as meninas da ilha do Marajó são estupradas porque não usam calcinha. Damares propôs a instalação de uma fábrica de calcinhas no local.
“Por que os pais exploram? É por causa da fome? Vamos levar empreendimentos para a ilha do Marajó, vamos atender as necessidades daquele povo. Uns especialistas chegaram a falar para nós aqui no gabinete que as meninas lá são exploradas porque não têm calcinha. Não usam calcinha, são muito pobres. E perguntaram ‘por que o ministério não faz uma campanha para levar calcinhas para lá?’. Nós conseguimos um monte. Mas por que levar calcinha? Essa calcinha vai acabar. Nós temos que levar uma fábrica de calcinhas para a ilha do Marajó, gerar emprego lá, e as calcinhas saírem baratinhas para as meninas”, disse.
Veja o vídeo: