Desafio de Bolsonaro no G20 é equilibrar pragmatismo e ideologia
Presidente brasileiro terá que mostrar equidistância entre as duas maiores forças da economia mundial, China e Estados Unidos
ISAC NÓBREGA/PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA
Talvez o maior desafio de Bolsonaro neste cenário seja exatamente manter uma posição equidistante entre as duas potências, apesar da simpatia já tantas vezes declarada pelo presidente norte-americano, Donald Trump.
A guerra comercial entre os dois maiores motores da economia mundial, Estados Unidos e China, começou em março de 2018, quando Trump aumentou as tarifas de importação sobre o aço e o alumínio da China. Pequim retaliou com tarifas sobre alimentos. As tensões escalaram a ponto de Trump decretar sanções contra a Huawei, a gigante de telecomunicações chinesa e segunda maior produtora de smartphones do mundo.