Empresários suspeitos de torturar funcionários têm prisão preventiva negada por Justiça

Caso aconteceu no mês de agosto em Salvador.
Flávia Requião
Foto: Reprodução/ Jornal Nacional
Foto: Reprodução/ Jornal Nacional

 

O pedido de prisão preventiva dos empresários Alexandre e Diógenes Carvalho, suspeitos de torturar os funcionários William de Jesus Conceição e Marcos Eduardo Serra Silva com pauladas na mão, em agosto deste ano, foi negado pelo Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA).

A solicitação para prisão dos empresários foi pedida pelo MP-BA. A denúncia seguiu o laudo pericial do Departamento de Polícia Técnica (DPT).

A medida foi decidida pelo juiz José Reginaldo Costa Rodrigues Nogueira na sexta-feira (21). O magistrado também marcou uma audiência de instrução e julgamento para o dia 19 de abril de 2023, às 14h, na modalidade telepresencial.

Caso

Dois funcionários registraram queixa na delegacia em agosto alegando terem as mãos queimadas com o número 171, levado pauladas nas mãos e no corpo como “punição” pelo suposto furto de R$ 30 da empresa.

Os chefes Alexandre e Diógenes confessaram as agressões, mas alegaram que não torturaram os jovens.

Fonte: Bahia.ba

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