Eu e Haddad estamos prontos para vencer eleição em qualquer cenário, diz Manuela
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A deputada gaúcha Manuela d’Ávila (PCdoB)
O ex-prefeito Fernando Haddad (PT) e a deputada gaúcha Manuela d’Ávila (PCdoB) afirmaram, em coletiva de imprensa nesta terça-feira, 7, que estão prontos para andar pelo País e defender as ideias do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso e condenado na Lava Jato. Com a possibilidade de a candidatura de Lula ser impedida pela Justiça Eleitoral, Manuela afirmou que Haddad e ela estão preparados para ganhar as eleições em qualquer cenário. O ex-prefeito, por sua vez, disse que a substituição de Lula será discutia em “momento adequado”. Ao falar sobre um comentário do ex-presidente Lula, de que ele estaria em “estágio probatório”, Haddad afirmou ter recebido “nota dez” no primeiro dia como vice. “Ocuparemos a vaga de vice em qualquer um dos cenários. Eu torço para que eu tome posse como vice-presidente com Luiz Inácio Lula da Silva, mas eu e o Haddad estamos prontos para vencer a eleição em qualquer cenário”, disse Manuela. “Na vida real, quem vai tirar o Temer do Jaburu sou eu”, declarou, em referência à residência oficial da vice-presidência em Brasília. Questionado após a coletiva de imprensa, o coordenador da campanha presidencial do PT, José Sergio Gabrielli, também admitiu a possibilidade de o nome de Lula não estar nas urnas. “Possibilidade existe, mas vamos lutar até o fim para que Lula seja o candidato. Lula é o candidato. Ele Haddad é candidato a vice”, declarou. O PT pretende registrar, no dia 15 de agosto, o ex-presidente Lula como candidato e Fernando Haddad como vice no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Conforme acordo com o PCdoB, Haddad será substituído por Manuela na vaga quando a Justiça Eleitoral decidir sobre a condição do ex-presidente. A deputada gaúcha justificou o acordo ao falar que é justo que o representante de Lula, neste momento, na campanha seja alguém do PT. Tanto Manuela como Haddad declararam que não fizeram questão de estar na chapa para que a aliança entre os dois partidos fosse possível.
Fonte:Politica Livre