Filhos de Bolsonaro chamam Frota de ‘jagunço’ após vazamento sobre Moraes

Alexandre Frota foi alvo de ataques de Eduardo e Flávio Bolsonaro depois da divulgação de mensagens entre assessores do ministro do STF.

Foto: Agência Câmara

 

Os filhos do ex-presidente Jair Bolsonaro não pouparam adjetivos ao se referirem ao deputado Alexandre Frota, que teve seu nome citado por um assessor do ministro Alexandre de Moraes no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em mensagens divulgadas pela Folha de S.Paulo.

Ex-bolsonarista, o nome de Alexandre Frota foi citado por Vieira durante conversa com outro assessor de Moraes à época, Eduardo Tagliaferro, demitido em maio de 2023 após um caso de violência doméstica.

Frota foi chamado de “jagunço de Moraes” por ter sido mencionado em uma mensagem do chefe de gabinete do magistrado, o juiz Airton Vieira, na qual ele se refere a um pedido do deputado para que os perfis do cantor gospel Davi Sacer nas redes sociais fosse bloqueado.

O senador Flávio Bolsonaro e o deputado Eduardo Bolsonaro ironizaram a relação e atacaram Moraes. Em suas redes sociais, Flávio publicou um trecho das mensagens divulgadas e a frase “Jagunço do Ditador?!”.

“Até Alexandre Frota passava informações ao complexo industrial de perseguição de Moraes. Mas, claro, tudo dentro do rito… dos outros!”, escreveu Flávio Bolsonaro. “O mais alto nível do Judiciário cumpria ordens do Frota! Quem vai passar pano para o Frota agora? Flávio Dino? Pacheco?”, atacou Eduardo Bolsonaro.

O termo “jagunço” foi usado por outro assessor de Moraes em uma das conversas divulgadas. Nas mensagens, o juiz auxiliar Marcos Antônio Vargas critica a postura da Interpol com relação ao jornalista Allan dos Santos, que teve sua prisão decretada por Moraes, mas sua extradição foi negada pelo governo dos Estados Unidos, onde mora. A conversa entre assessores de Alexandre de Moraes fazem parte de uma reportagem publicada pelo jornal Folha de S.Paulo na última terça-feira (13/8), que aponta o uso do TSE fora do rito para investigar bolsonaristas no STF. O material inclui mensagens trocadas de agosto de 2022, no período eleitoral, a maio de 2023. As mensagens e os documentos não vieram de interceptação ilegal ou acesso hacker.

Fonte: Bahia.ba

 

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