Governo Bolsonaro admite que vacinação pode parar e pede ajuda à China para compra de doses
Em cartao embaixador chinês, Élcio Franco, secretário-executivo do Ministério da Saúde, disse que vacinação é a principal estratégia para conter variante P.1
Em dezembro a empresa anunciou que o imunizante tem 79,3% de eficácia. A vacina da Sinopharm é do tipo que é denominada “inativada”, que utiliza o método clássico e recorre a um vírus “morto” para gerar uma reação imunológica. Atualmente, o Brasil contra com outra vacina desenvolvida na China em sua campanha de vacinação contra a Covid-19: é a CoronaVac, da Sinovac, que foi trazida ao país após acordo do governo de São Paulo por meio do Instituto Butantan. Élcio cita o impacto da variante P.1, defende a vacinação como principal estratégia e faz o pedido de ajuda para o fornecimento de doses.
“A campanha nacional de imunização, contudo, corre risco de ser interrompida por falta de doses, dada a escassez da oferta internacional. Por conta disso, o Ministério da Saúde vem buscando estabelecer contato com novos fornecedores, em especial a Sinopharm, cuja vacina é de comprovada eficácia contra a Covid-19”, diz o secretário-executivo.
A movimentação ocorre no mesmo dia em que o Legislativo faz uma uma ofensiva para destravar as negociação de novas vacinas junto a embaixadas estrangeiras. Nesta segunda-feira, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-SP), se reuniu com o embaixador Wanming e divulgou carta em que faz um apelo para que o governo chinês ajude o Brasil a “salvar vidas”.
“Eu me dirijo ao governo chinês nesse momento de grande angústia para nós, brasileiros, para que nossos parceiros chineses tenham um olhar amigo, humano, solidário e nos ajudem a superar a pandemia, oferecendo os insumos, as vacinas, todo o apoio que este grande parceiro da China precisa neste grave momento”, diz o texto.
Fonte: Metro 1