Irritados com Bolsonaro, policiais rodoviários alegam desvalorização e deixam grupo de elite
Servidores dizem que PEC Emergencial vai precarizar prestação de serviço da corporação.
Ao menos 12 policiais rodoviários federais anunciaram às suas chefias seus desligamentos do GPT (Grupo de Patrulhamento Tático), equipe de elite da corporação, em resposta ao apoio do governo à aprovação da PEC Emergencial. A informação é da coluna Painel, do jornal Folha de S. Paulo.
Segundo a publicação, o grupo de agentes não aceita a proposta apresentada por Jair Bolsonaro de retirar apenas a promoção e a progressão na carreira da mira dos congelamentos previstos na PEC.
Categorias de segurança pública civil, como a PRF, Polícia Federal e policiais civis, reclamam da promessa não cumprida pelo presidente de deixá-las de fora do ajuste fiscal, destaca a coluna.
No pedido de desligamento de funções no GPT, os servidores afirmam que as medidas enfraquecem a segurança pública, desvalorizam os policiais e resultam em precarização do serviço prestado.
De acordo com os policiais, eles estão desanimados porque a “motivação e comprometimento com a segurança pública” não se reflete nas atuais medidas do governo.
Fonte: Bahia.ba