Justiça condena Igreja Universal por pressionar pastores a fazer vasectomia
Ex-líderes afirmam que a esterilização garantiria a ascensão nos quadros da igreja, pois a ausência de filhos facilitaria a mudança de cidade a mando da instituição
Por Juliana Rodrigues
Os ex-pastores afirmam que a igreja incentiva a esterilização como uma espécie de política de recursos humanos, já que, sem filhos, os líderes teriam mais disponibilidade para mudar de cidade a mando da igreja, uma vez que a instituição custeia a família dos religiosos.
A Universal já foi condenada em primeira e segunda instâncias em diferentes casos na Justiça do Trabalho, além de uma condenação no Tribunal Superior do Trabalho (TST). No caso mais recente, o Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT-2), em São Paulo, condenou a igreja, em segunda instância, a pagar R$ 115 mil em indenização por danos morais e materiais ao ex-pastor Clarindo de Oliveira, 44.
A Universal nega a imposição de vasectomia, diz que saiu vencedora de 13 processos ajuizados contra a igreja na Justiça do Trabalho e afirma que estimula o planejamento familiar dos casais.
Fonte: Metro 1