Manifestantes voltam às ruas em protestos contra cortes na educação
Foto: Dida Sampaio/Estadão
Protesto contra o corte na Educação em Brasília
As 26 capitais brasileiras e o Distrito Federal registram manifestações em defesa da Educação e contra o contingenciamento de 30% do orçamento dos gastos discricionários para a educação proposto pelo ministro da Educação, Abraham Weintraub. É o segundo ato dos estudantes contra a proposta do governo de Jair Bolsonaro, reiterando as pautas apresentadas no último dia 15 de maio e uma resposta às manifestações a favor das reformas realizadas no domingo, 26. Até agora, dez capitais já registraram protestos, confira:
SÃO PAULO
Em São Paulo, a concentração começou no Largo da Batata, em Pinheiros, na zona oeste. O protesto, convocado por entidades estudantis, tinha concentração marcada para às 16h e previsão de início de uma caminhada até o Masp, na avenida Paulista, às 17h. Às 16h30, a concentração de manifestantes ainda era pequena e eles se reuniam em grupos. De um lado, rodas de trabalhadores em torno de sindicalistas. De outro, estudantes. Ao contrário do primeiro ato, do dia 15 de Maio, não havia nenhum carro de som no local. O ato reúne desde estudantes de escolas técnicas até universitários. Entre os sindicatos presentes, além daqueles ligados a trabalhadores da área da educação, há também o dos metroviarios e bancários.
RIO DE JANEIRO
No Rio de Janeiro, milhares de pessoas se reuniram ao redor da igreja da Candelária, no centro, às 16h30. Ainda não há estimativa sobre o público. Professores e alunos de escolas públicas discursaram no carro de som criticando medidas anunciadas pelo Ministério da Educação. Por volta das 17h30, os manifestantes vão caminhar pela avenida Rio Branco até a Cinelândia. Dezenas de policiais militares acompanham o ato. No dia 15, após o fim da manifestação, houve confronto entre vândalos e PMs, e um ônibus foi incendiado.
Em algumas capitais os atos aconteceram durante a manhã.
DISTRITO FEDERAL
Em Brasília, a manifestação aconteceu por volta das 10h e reuniu 1,5 mil pessoas segundo a Polícia Militar e dez mil pessoas nas estimativas da organização.
BAHIA
Estudantes também se reuniram no centro de Salvador para passeata que saiu do Largo do Campo Grande às 10h40 e chegou à Praça Castro Alves por volta das 12h30. A organização estimou 70 mil pessoas participando do ato na capital baiana. A PM não fez estimativa.
ACRE
No Acre, centrais sindicais organizaram uma manifestação no centro de Rio Branco por volta das 11h e atraíram público modesto, sem contagem oficial.
PIAUÍ
No Piauí, manifestantes se reuniram no centro de Teresina entre as 8h e 11h30 para protestar contra os cortes.
ALAGOAS
Em Maceió, foram cinco mil manifestantes na contagem da PM e dez mil de acordo com os organizadores.
SANTA CATARINA
No Sul, estudantes da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) começaram as movimentações em Florianópolis logo no início da manhã, em preparação para o ato marcado para 15h.
ESPÍRITO SANTO
Em Vitória, no Espírito Santo, as manifestações começaram às 14h30.
AMAPÁ
Em Macapá, estudantes da Universidade Federal do Amapá (Unifap) protestaram contra o contingenciamento de verbas também no início da manhã. A manifestação teve início às 8h e terminou por volta das 13h.
OUTROS ESTADOS
Nas demais capitais, as mobilizações estão programadas para o fim da tarde e começo da noite. Nas capitais Porto Velho, Boa Vista, Goiânia e Belém, os atos estavam previstos para acontecer às 16h. Já em Porto Alegre, Curitiba e Palmas as manifestações estão previstas para 18h.
Estadão Conteúdo