Márcio Victor volta atrás e não será padrinho da 17ª Parada LGBT

Marcelo Cerqueira, do GGB, confirmou o convite ao pagodeiro mas acredita que a produção “botou o pé em cima”: “Os artistas não mandam em si”

Luiz Felipe Fernandez
Foto: Roberto Viana/bahia.ba/Ag Haack
Foto: Roberto Viana/bahia.ba/Ag Haack

 

Convidado pelo Grupo Gay da Bahia (GGB) para ser o padrinho da 17ª Parada LGBT no dia 9 de setembro, o cantor Márcio Victor recusou a oferta. Segundo Marcelo Cerqueira, presidente do GGB, o artista se mostrou “interessado em participar e ajudar”, mas comunicou que não conseguiria cumprir devido a obrigações na agenda.

“Página virada. Complicado artista…mas de fato, nós convidamos”, disse Marcelo, que afirmou ao bahia.ba acreditar que a produção do pagodeiro “botou o pé em cima”.

“Esses artistas não mandam em si. Quem manda é o produtor […] Poderia pegar um jatinho e vir”, salientou.

A poucos meses da próxima edição da Parada Gay, Marcelo disse que a alternativa será buscar um novo padrinho fora de Salvador. Para ele, muitos artistas baianos querem “se associar à cultura” LGBT, mas não dão a cara a tapa.

“Eu fico chateado que muitos artistas fazem apropriação cultural. Não basta dizer ‘meus amores’ na televisão. Não basta dizer ‘amores, eu amo vocês’, ‘estou do lado de vocês’. Mas do lado como? Esquerdo, direito, na frente, atrás? Muitos artistas não se predispõem a participar de um evento desse. Muitos fãs falam: ‘ah porque foi ruim a parada’. Mas como ia ser bom se a gente não tem apoio dessas estrelas?”, justificou Marcelo.

Fonte:Bahia.ba

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