Médico do Sírio-Libanês que venceu vírus diz que não usou cloroquina: ‘Tomei Novalgina’

Pneumologista Carlos Carvalho é colega do conhecido cardiologista Roberto Kalil Filho, que, ao contrário dele, fez uso da droga

Foto: Ilustrativa/Freepik
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“Não há como dizer que foi a cloroquina que ajudou o Kalil. Ele tomou outros remédios além dela. Eu mesmo tive coronavírus, tomei Novalgina e outros remédios e estou curado. Vou dizer que a Novalgina cura coronavírus?”

O questionamento é do pneumologista Carlos Carvalho, colega do cardiologista Roberto Kalil Filho, no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Ambos venceram recentemente o novo coronavírus. Ao contrário de Kalil, Carvalho não fez uso de cloroquina. Aos 66 anos, ele faz parte do grupo de risco da doença.

Segundo a coluna da jornalista Mônica Bergamo, da Folha, após conversar com outros membros da equipe médica Kalil o perguntou se deveria incorporar a cloroquina em seu receituário.

Carvalho, por sua vez, respondeu não concordar com o uso do remédio no momento. Mas disse que não se oporia ao colega. “Cientificamente, estou certo de que ainda não há estudos que comprovem a eficácia da cloroquina contra o coronavírus”, diz Carvalho.

“Se amanhã os estudos mostrarem que a cloroquina é eficaz, vou receitar aos pacientes. Por enquanto, nada disso foi apresentado”, afirma.

Fonte: Bahia.ba

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