MP pede nova prisão de acusada de matar homem que enterrou mãe sozinh
Laudo médico comprovaria que suspeita não estaria doente. Homem foi queimado vivo por causa de R$ 40 mil de vaquinha online.
Dessa vez, o promotor Milton Marcolino dos Santos Júnior pediu uma nova prisão. Ele argumenta em seu pedido que a suspeita não tem doença mental, conforme laudo médico, ao ponto de não poder permanecer presa.“Ficou demonstrado pela conduta que Bárbara Morais dos Santos é uma pessoa extremamente intolerante e perigosa. Assim, sua liberdade coloca em risco a paz social e a segurança da sociedade”, afirma o promotor.
Assassinato
Zé Ricardo, como a vítima era conhecida, foi espancado e teve seu corpo queimado. O crime aconteceu dentro da casa dele, no Conjunto Estrela do Sul. Ele ficou com 80% do corpo queimado e chegou a ser socorrido, mas morreu dois dias depois.
De acordo com a apuração da Polícia Civil, Bárbara se aproximou da vítima em 2019, com a intenção de ajudá-la na divulgação de sua história. Zé Ricardo tinha uma doença renal crônica e seu caso teve repercussão nacional. Ele ficou conhecido por seu o único presente no velório e enterro da mãe.