Nas redes sociais, ‘Dr.Bumbum’ apoiou Bolsonaro e ditadura militar
Denis Furtado, preso por cirurgia plástica que causou a morte de Lilian Calixto, também participou de manifestação que pedia o impeachment de Dilma Roussef
O médico Dênis Furtado, preso pela cirurgia que causou a morte da bancária Lilian Calixto, fez posts em apoio ao pré-candidato à Presidência Jair Bolsonaro e participou de manifestação em 2015 que pedia o impeachment de Dilma Roussef (PT).
No mesmo ano, o “Doutor Bumbum”, como é conhecido Dênis, disse que era um “cidadão honesto” e, portanto, era “contra o PT”. Apesar do seu posicionamento, o médico chegou a trabalhar por 16 dias no Palácio do Planalto, no ano de 2008, época do governo Lula. Furtado era oficial médico temporário do Exército, 2º tenente, e foi cedido pelo Hospital das Forças Armadas (HFA) ao Planalto.
Antes, em 2014, já havia postado um vídeo sobre a confusão entre Bolsonaro e Maria do Rosário, quando o deputado carioca disse que não a estupraria porque ela “não merecia”.
O Doutor Bumbum também fez posts em defesa da Ditadura Militar. Em agosto de 2015, ele publicou um vídeo com fotos dos ditadores – entre eles Médici – e escreveu: “Uma época linda onde todos se respeitavam e prosperavam”.
Denis Furtado atendia em sua própria residência, sem os devidos cuidados, e também aplicava doses menores de substâncias nas pacientes. Ele foi preso no dia 15 de julho e chegou a gravar um vídeo em que se defende das acusações.