Para manter perdão a igrejas, bancada evangélica tenta aliança a esquerda

Grupo político reuniu saldo devedor de políticos e sindicatos com o fisco para convencer rivais no Congresso.
Foto: Divulgação/Assessoria
Foto: Divulgação/Assessoria

Visando aliança para conseguir apoio que garanta o perdão tributário de dívidas milionárias das igrejas, a bancada evangélica tem se aproximado de parlamentares da esquerda.

Na segunda-feira (28), planilhas com os valores devidos começaram a circular entre diversos partidos em Brasília. O intuito dos evangélicos é usar as dívidas de partidos e de sindicatos com o fisco para convencer os esquerdistas a se aliarem para derrubar o veto do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

O argumento é que todos são protegidos pela mesma lei de imunidade e que, se hoje quem sofre são as igrejas, amanhã poderão ser os políticos.

Segundo levantamento da bancada junto à PGFN (Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional), os partidos têm R$ 94 milhões em dívidas penduradas com o fisco. O passivo das igrejas com o perdão é de R$ 850 milhões, mas o valor foi reduzido com a parte do projeto que não foi vetada por Bolsonaro.

Vale lembrar que o próprio presidente disse à bancada evangélica que vetasse sua decisão, que foi contrária por temer que uma acusação de irresponsabilidade fiscal o levasse ao impeachment. As informações são de Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo.

Fonte:Bahia.ba

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