PM bêbado bate em carro estacionado e bebê de sete dias morre no interior de São Paulo
por Alfredo Henrique | Folhapress
Um policial militar bêbado bateu em um carro estacionado, matando um bebê de sete dias, na madrugada desta quarta (1º), em Itatiba (84 km de São Paulo). Segundo a polícia, o PM perdeu o controle do seu carro, um Citroën C3, após bater no retrovisor de um veículo parado na rua, desviar e atingir um Chevrolet Celta estacionado do lado oposto da via.
Dentro do carro estavam a dona de casa Gerlaine Sodré de Jesus, 27, com duas filhas, Viviane Sodré da Silva, de sete dias, e outra de 3 anos. A bebê bateu a cabeça com força no volante e a mãe a irmã também ficaram feridas. Segundo o pai da recém-nascida, o jardineiro Juliano Xavier da Silva, 32, a família passava o Réveillon na casa de um parente e todos estavam na rua para ver a queima de fogos. Por causa do barulho, Gerlaine entrou no carro da família, que estava estacionado na rua, com as filhas e aproveitou para amamentar a bebê.
“Logo depois que ela entrou [no veículo], veio o carro em alta velocidade e bateu roda com roda, jogando o meu carro na calçada”, afirmou Silva. Gerlaine e as duas crianças foram encaminhadas à Santa Casa da cidade. A recém-nascida foi submetida a uma cirurgia na cabeça. Porém, morreu por volta das 14h30 desta quarta-feira (1º). A mãe e a outra criança passam bem, segundo a família.
O policial foi detido por pessoas que estavam na rua, até a chegada da PM. Ele foi preso em flagrante por embriaguez ao volante e também responderá por lesão corporal culposa (sem intenção). Segundo o boletim de ocorrência, o policial apresentava sinais de embriaguez, como dificuldade de equilíbrio e odor etílico. A causa da morte da recém-nascida, segundo o pai, foi traumatismo craniano. Além de Viviane e da menina de três anos, o casal tem um garoto de 7 anos e uma adolescente de 12.
A SSP (Secretaria da Segurança Pública), gestão João Doria (PSDB), e a PM foram questionadas sobre quais medidas foram e serão tomadas contra o PM, mas ambas não haviam se posicionado até a conclusão desta reportagem.
Fonte:Bahia Notícias