Polícia irá investigar denúncias de intolerância religiosa e racismo contra brancos no BBB

As situações denunciadas aconteceram na última semana e movimentaram as redes sociais com pedidos de retratação.
Foto: TV Globo
Foto: TV Globo

 

A Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância do Rio de Janeiro abriu na quinta-feira (11) dois inquéritos para investigar as denúncias de crimes por intolerância religiosa e racismo reverso no Big Brother Brasil.

Em nota enviada ao site Notícias da TV, a Polícia Civil do Rio de Janeiro informou que irá solicitar à Globo as imagens do reality show para apurar a denúncia de intolerância religiosa formalizada pelo deputado estadual Átila Nunes (MDB-RJ) e a notícia-crime registrada pelo deputado estadual Anderson Moraes (PSL-RJ), contra Lumena Aleluia.

As situações denunciadas aconteceram na última semana e movimentaram as redes sociais com pedidos de retratação. A primeira, de intolerância, envolveu Karol Conká, Lumena Aleluia, Projota e Nego Di.

Na ocasião, o quarteto debochava de Lucas Penteado e da entidade religiosa Xangô, e ria do trocadilho feito por Nego Di, “Xangozei”.

“Essas cenas revoltam a todos que mantêm respeito pela fé religiosa de nosso semelhante, seja ela qual for. Como podem, quatro pessoas, todas negras, que deveriam se preocupar com o racismo –inclusive o religioso– não se preocuparem em vilipendiar a Umbanda e o Candomblé num programa de TV com repercussão nacional? Nego Di, Projota, Karol Conká e Lumena me envergonham”, escreveu Átila Nunes no Instagram.

Quanto a notícia-crime registrada pelo deputado Anderson Moraes, diz respeito a uma declaração da baiana sobre Carla Diaz. Irritada com um posicionamento da ex-Chiquititas, Lumena e Karol conversavam sobre a atriz na academia e detonaram a colega de confinamento, chamando a de “sem melanina”, “desbotada” e “olho de boneca assassina”.

“Um caso claro de racismo de duas jovens negras contra pessoas brancas. Pedi para a Decradi apurar os fatos e se manifestar pela expulsão dela do programa. Se fosse o contrário, o que seria igualmente crime, já teriam se mobilizado para combater o racismo”, disse o deputado ao comunicar a denúncia nas redes sociais.

Fonte: Bahia.ba

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