Projeto político do PCdoB visa dobrar número de prefeitos, ressalta Davidson Magalhães
por Ailma Teixeira
Reeleito presidente estadual do PCdoB, Davidson Magalhães acredita que o partido vai enfrentar um desafio grande no próximo ano com o fim das coligações proporcionais. Mesmo assim, a legenda ambiciona chegar a marca de 300 vereadores, cerca de 100 a mais do que o número atual, e também aumentar seu quadro nas gestões municipais.
“Nós aprovamos um projeto político para 2020 e ele passa, primeiro, por dobrar o número de prefeitos. Nossa intenção é chegar a 25. Nós também temos hoje cerca de 200 vereadores, então [queremos] ter vereadores mais orgânicos do partido para garantir nosso projeto eleitoral em 2022”, ressalta Magalhães em entrevista ao Bahia Notícias.
Para isso, ele explica que seus deputados estaduais e federais já estão em campo, junto com a militância, trabalhando por esse projeto.
Na capital baiana, o plano do partido já foi exposto: eleger a deputada estadual Olívia Santana como prefeita de Salvador. Oficialmente pré-candidata, a parlamentar disputa o apoio do governador Rui Costa (PT) com outros diversos nomes da base, a exemplo do deputado estadual Pastor Sargento Isidório (Avante). Diante disso, Magalhães avalia que essa será a primeira batalha a ser travada pelo grupo. “Eu acho que o máximo que vai ter de candidatos seriam três, dois e acho que Olívia está numa posição muito privilegiada para ser um polo aglutinador dentro do bloco de apoio do governador Rui Costa”, frisa, acrescendo que ela já desponta em um “patamar muito bom”, mesmo sem uma ação da militância organizada.
Também secretário de Trabalho, Emprego, Renda e Esporte da Bahia (Setre), o político abordou suas ações na pasta. No quesito esporte, ele destaca os investimentos na área de infraestrutura esportiva e na formação, qualificação e apoio aos atletas por meio de programas de incentivo. Da mesma forma, na área econômica, ele pontua os projetos de qualificação e intermediação de empregos formais e também de incentivo ao empreendedorismo. “E não uberização”, ressalta. Clique aqui e leia a entrevista completa.
Fonte: Bahia Noticias