Rio de Janeiro: Lula e Ciro podem ter palanque duplo em 2022

Caciques dos partidos avaliam possibilidade.

Foto: Reprodução
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O presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, o virtual pré-candidato do PDT ao governo do Rio, Rodrigo Neves, a deputada estadual Martha Rocha (PDT), o presidente estadual do PT, João de Freitas, e o presidente da Assembleia Legislativa do Rio e cacique petista, André Ceciliano se reuniram nesta quarta-feira (8) para conversar e tentar algum acerto que atenda tanto aos interesses de Lula quanto aos de Ciro Gomes no Rio de Janeiro. De acordo com a coluna Radar, da Veja, o sonho das legendas é que os presidenciáveis tenham múltiplos palanques no estado. A tese do palanque duplo, talvez triplo, está a todo vapor.

Ceciliano tenta articular sua candidatura ao Senado e para isso promete palanque aberto para Ciro Gomes em troca de apoio ao seu projeto. Já Neves promete dar palanque a Lula em agendas no Rio em que Gomes não estiver presente. Neves, que já foi filiado ao PT, se fia na boa relação que os dois partidos têm no Estado.

De acordo com a publicação, há ainda dois grupos políticos que podem entrar nessa ciranda eleitoral: o de Eduardo Paes (PSD) e o de Marcelo Freixo (PSB). Freixo concorre pelo apoio de Lula à sua candidatura ao governo, enquanto Paes trabalha nos bastidores para viabilizar seu grupo político em torno da candidatura de Felipe Santa Cruz, atual chefe da OAB. Tanto Freixo quanto Paes têm boas relações com Ciro e com Lula.

Segundo pessoas que acompanham de perto a política do Rio, a união desses quatro grupos políticos poderia ser fatal para o projeto de reeleição do governador Cláudio Castro (PL), mas é vista como improvável. Por enquanto, PT e PDT combinaram um pacto de não agressão no primeiro turno e as fundações de pesquisa dos dois partidos vão elaborar propostas de governo em comum para a “reconstrução do Rio”, segundo um cacique pedetista contou a esta coluna.

Para o Radar, Lupi disse que Ciro Gomes não se sentiria desconfortável, por exemplo, em dividir palanque com o petista André Ceciliano no Rio, assim como o presidenciável não faria oposição se Rodrigo Neves compartilhasse palco com Lula em agendas no Estado. Segundo ele, “a hora é de muita conversa e nenhuma definição”. Lupi disse que não faz nenhum movimento sem discutir com Ciro Gomes antes. “Ele está sabendo e aprovou a conversa. É só uma conversa por enquanto”, disse. O PT enxerga a situação da seguinte forma: quanto mais palanque para Lula, melhor.

Fonte: Bahia-BA

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