TRE aponta falhas na prestação de contas de campanha do senador eleito Sergio Moro

Entre os itens de valor mais elevado da candidatura do ex-juiz, está a contratação de um escritório de advocacia por R$ 800 mil.

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

 

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Paraná expediu um parecer na segunda-feira (7) afirmando que a campanha do senador eleito Sergio Moro (União Brasil) deixou de anexar na prestação final de sua candidatura registros da movimentação financeira e comprovantes dos gastos feitos durante a campanha.

Conforme o jornal Folha de S. Paulo, entre os itens de valor mais elevado da candidatura do ex-juiz, estão a contratação de um escritório de advocacia por R$ 800 mil e o gasto de R$ 426 mil com táxi aéreo.

O parecer da Justiça Eleitoral cita, entre os problemas, a falta de comprovante de devolução de sobras de campanha à direção partidária.

Segundo a Folha, a equipe de campanha do ex-juiz declarou que sobraram R$ 646, mas não foram anexados extratos completos para verificação, o que também é questionado pelos técnicos.

Outro problema levantado pelo TRE é a declaração com gastos posteriores ao fim da eleição. Moro teve despesas com agência de viagens nove dias depois do primeiro turno. Além disso, há divergências em sua prestação de conta entre o valor de despesas declaradas e os valores que constam em notas fiscais eletrônicas de gastos eleitorais.

Conforme a determinação do Tribunal, os dados de arrecadação da candidatura devem ser lançados no sistema em até 72 horas.

Procurada pela reportagem, a assessoria de Sergio Moro afirmou que a equipe jurídica está em contato com a de contabilidade e que há um prazo de três dias para resposta, “data em que serão apresentados os documentos solicitados”.

Fonte: Bahia.ba

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