Após Caso Naja, Polícia Civil apreende cobra “anaconda” no Entorno do DF
O Metrópoles apurou que, há 11 anos, um homem cria uma Píton, também conhecida como anaconda, que tem mais de 8 metros e 80 kg
Outras serpentes vendidas pelo vigilante também foram apreendidas pela Polícia Civil com um morador de Vicente Pires. O homem foi flagrado pela Polícia Civil do DF (PCDF) com animais exóticos, entre eles, três tubarões. Ex-militar do Exército, Clemente Luz é aficcionado por animais exóticos e atua no ramo há mais de 20 anos.
O vigilante não estava em casa no momento da apreensão. Quem atendeu os agentes da PCDF foi a esposa de Clemente. Quatro cobras de pequeno porte foram colocadas em caixas e guardadas na viatura.
Pesada e comprida, a anaconda teve de esperar reforço policial para ser transportada.
Inquérito concluído
A PCDF concluiu as investigações que apuram o suposto tráfico de animais exóticos no Distrito Federal. O inquérito conduzido pela 14ª DP tem como principal alvo o estudante de veterinária Pedro Krambeck.
Ele é suspeito de fazer parte de uma organização criminosa que trazia animais exóticos ilegalmente para o país. O jovem chegou a ser preso, mas solto após seus advogados conseguirem um habeas corpus.
Os detalhes do caso estão sendo relevados em coletiva de imprensa na manhã desta quinta-feira (13/8).
Segundo a PCDF, a partir dos elementos colhidos, foi possível verificar, pela grande quantidade de animais apreendidos, que “Pedro Henrique é traficante de animais silvestres e não mero colecionador”.
A afirmação é corroborada por mensagens de texto trocadas entre o jovem e a mãe dele. Em uma delas, o universitário passava pela cidade de Ibotirama (BA) e trazia consigo uma cobra. Ele também mantinha contatos de outros traficantes de animais.
A suspeita é que Pedro tenha conseguido trazer a Naja kaouthia que criava como animal de estimação para o Distrito Federal com uma licença irregular emitida por uma servidora do próprio Ibama, que foi afastada do cargo.
Na quarta-feira (12/8), a Naja e uma Víbora-verde que foram apreendidas no DF e estavam no Zoológico de Brasília chegaram ao Instituto Butantan, em São Paulo.
Fonte: Metrópoles