Preguiça de transar? Saiba por que isso é mais comum do que se imagina
Apesar dos maus olhos com que se costuma ver uma pessoa com preguiça de fazer sexo, é normal acontecer e pode não ter nada a ver com saúde.
“Eu tenho preguiça. Mas não tem nada a ver com ele. Tem a ver com a minha preguiça. Às vezes a gente trabalha, chega cansado (…) O problema não é nem o durante. É a iniciativa mesmo. Começar o negócio me dá uma preguiça”, disse.
Neste momento de pandemia, a tendência é que isso aconteça ainda mais, uma vez que o emocional influencia diretamente na vontade de engatar comportamentos sexuais. “O medo e incerteza da situação atual com certeza podem influenciar no desejo sexual. Além disso, o aumento do convívio pode intensificar pontos de tensão entre o casal”, diz.
Relacionamentos longos
Independente de estresse ou cansaço, pessoas que estão em relacionamentos longos costumam estar mais sujeitas a esse tipo de situação. Segundo a psicóloga, isso acontece porque o modelo de ciclo da resposta sexual (desejo sexual, excitação, orgasmo, resolução) muda de acordo com o tempo.
“Em relacionamentos de muitos anos, esse ciclo costuma se basear em recompensas, não necessariamente sexuais, como a intimidade, o contato, o desejo de agradar o parceiro. Essas motivações são muito mais importantes que o prazer por prazer”, afirma.
Apesar de ser natural que isso aconteça com qualquer casal, a sociedade ainda não vê com bons olhos a preguiça de transar. Quando parte de homens, eles são taxados de “frouxos”, enquanto as mulheres são chamadas de “frígidas”.
Tâmara alerta que esse tipo de crença só serve para prejudicar a todos, e que cobranças como essa não deveriam existir em relacionamentos. “É natural um querer mais que o outro em determinado momentos, e aí vai depender da cumplicidade, sintonia e também dos combinados do casal, que devem contemplar os desejos e necessidades dos dois”, finaliza.
Fonte: Metrópoles