Ministério da Saúde pede incorporação da vacina contra Chikungunya no SUS

Expectativa da pasta é incluir a vacina no Programa Nacional de Imunizações, fortalecendo as ações de combate à doença.

Foto: Julia Prado/MS

 

Após a aprovação do registro da vacina contra Chikungunya pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), o Ministério da Saúde anunciou que solicitará a incorporação do imunizante ao SUS (Sistema Único de Saúde). O pedido será encaminhado à Conitec (Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS), responsável pela análise de novas tecnologias para a rede pública. A expectativa da pasta é incluir a vacina no Programa Nacional de Imunizações, fortalecendo as ações de combate à doença. “Vacinar é sempre defender a vida. Garantir a vacinação é o primeiro passo para salvar vidas em nosso país”, afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

Desenvolvida pelo laboratório austríaco Valneva, em parceria com o Instituto Butantan, a vacina é considerada um avanço no enfrentamento das arboviroses. O imunizante é de dose única, recombinante atenuado, indicado para adultos a partir de 18 anos com risco elevado de exposição ao vírus. É contraindicado para gestantes e pessoas imunocomprometidas.

Inicialmente, a produção será feita na Alemanha pela empresa IDT Biologika GmbH, com previsão de transferência de tecnologia para o Instituto Butantan, que assumirá a fabricação no país. Segundo a Anvisa, a aprovação do registro levou em conta dados de eficácia, segurança e qualidade apresentados em estudos clínicos. Os testes indicaram resposta robusta de anticorpos neutralizantes com perfil de segurança adequado. Um termo de compromisso firmado com o Butantan prevê estudos complementares de efetividade e farmacovigilância no Brasil.

A Chikungunya é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, o mesmo da dengue e da zika, e provoca febre alta e dores articulares intensas. Em alguns casos, a dor pode se tornar crônica. Introduzido no Brasil em 2014, o vírus já foi registrado em todos os estados. Até 14 de abril deste ano, o país notificou 68,1 mil casos e 56 mortes.

Fonte: bahia.ba

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