Adriano teve encontro com milicianos após assassinato de Marielle, indica investigação

Segundo o Uol, ao menos três pessoas citaram o encontro.

Foto: Divulgação/SSP-RJ
Foto: Divulgação/SSP-RJ

 

O ex-PM Adriano da Nóbrega convocou uma reunião com milicianos no dia seguinte dos assassinatos da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, segundo elementos de diferentes investigações revelado pela coluna Cotidiano, do Uol.

De acordo com a publicação, Adriano, que é apontado como chefe do Escritório do Crime, grupo de matadores de aluguel, se encontrou com milicianos e matadores em uma padaria de Rio das Pedras, onde comandava os criminosos. Ao menos três pessoas citaram o encontro, segundo mostram investigações. A intenção da reunião era saber se algum de seus aliados estava envolvido no crime.

Segundo o Uol, a reunião surgiu em depoimento recente do miliciano Jorge Alberto Moreth, o Beto Bomba, à Polícia Civil. Para tentar descobrir a ligação de Ronnie Lessa, réu por assassinar Marielle, com o ex-vereador Cristiano Girão, o MPRJ retomou as investigações sobre um duplo homicídio em 2014. Preso em 2019 por suspeita de chefiar a milícia no Rio das Pedras, Beto Bomba prestou um novo depoimento em maio deste ano.

Em delação premiada para o Ministério Público do Rio de Janeiro, a viúva de Adriano, Júlia Emílio Lotufo, também mencionou o encontro relatado por Beto Bomba.  Além dela, Ronnie Lessa, que foi preso acusado de participação no crime, também cita um encontro de milicianos.

Fonte: Bahia-BA

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