Aeronáutica impõe sigilo em investigação sobre sargento preso com cocaína na Espanha
O militar foi detido em Sevilha, na Espanha, ao chegar ao país com 39 quilos de cocaína
O militar foi detido em Sevilha, na Espanha, ao chegar ao país com 39 quilos de cocaína em sua bagagem pessoal, em um avião da FAB. Ele, de acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, viajava na comitiva oficial do presidente Jair Bolsonaro, cujo destino final é Osaka, no Japão. Segundo o porta-voz, a Força Aérea não está dando suporte ao militar preso, mas, sim, o Consulado-Geral do Brasil, em Madri.
Na oportunidade, o porta-voz disse que “existem protocolos”, mas “o fato em si é objeto da investigação e corre sob sigilo”. Perguntado diversas vezes por jornalistas sobre quais são os procedimentos adotados frequentemente pela Força Aérea, o major afirmou que a praxe é que tripulantes passem por revista.
“Existe um controle dos tripulantes e das bagagens”, afirmou, acrescentando que procedimentos de segurança incluem a adoção de medidas “que sejam raio-x e tudo aquilo que seja necessário”. Ele, no entanto, não especificou que medidas são essas.
E, acrescentou: “Nos voos da FAB, em geral, de certa forma, existem procedimentos. Vai depender da infraestrutura de cada aeroporto onde vai ser essa operação. Os voos da FAB são submetidos, seja tripulação ou bagagem, a revistas, a tipo de inspeção que possa a vir a ser comprovado. Vai depender da infraestrutura de cada aeroporto”, disse.
De acordo com o porta-voz, os procedimentos adotados só serão conhecidos com a conclusão do inquérito policial militar, instaurado na quarta-feira (26).
Fonte: Metro 1