Bahia: Governador volta a falar em lockdown total em caso de descumprimento do toque de recolher

Rui explica ainda que, em conversa com prefeitos, notou um aumento de pessoas precisando de regulação para tratamento da doença na capital.

Eduardo Dias
Foto: Fernando Vivas/Gov-BA
Foto: Fernando Vivas/Gov-BA

 

O governador Rui Costa (PT) voltou a dizer que a Bahia pode adotar o sistema de lockdown total em caso de descumprimento do toque de recolher imposto pelo governo para conter o avanço da Covid-19 no estado. A declaração ocorrreu nesta quarta-feira (24), em entrevista ao apesentador Zé Eduardo na RecordTV Itapoan.

Segundo Rui, as pessoas perecisam compreender a situação atual da doença na Bahia e evitar aglomeraçoes em bares, campos de futebol, e continuar utilizando máscaras de proteção.

“As pessoas precisam comprenderem que, na maior pandemia que a humanidade vive nos últimos 100 anos, não dá para lotar bar, ficar sem mnáscaras, campos de futebol todo mundo se abraçando, como se nada tivesse acontecendo. Eu não entendo. Os lugares que levaram a doença a sério, que têm disciplina, que as pessoas estão respeitando a gravidade da doença, os números estão baixos, já os que não estão nem aí, os números estão muito altos. Então, o Brasil paga um preço muito alto e não é à toa que tem o segundo maior número de mortes do mundo”, disse o governador, que explicou ainda os motivos de ter adotado o toque de recolher e a possibilidade de um lockdown total.

“Não tem alternativa. E o que nós estamos tomando são medidas progressivas para alcançar a nossa meta de conter o crescimento do vírus. Mas se não conseguirmos isso, não haverá alternativa se não fazer o fechamento total para conseguir essa redução. Senão, vai ser um número de mortes absurdo e veremos desespero das famílias nas portas das UPAs e dos hospitais”, explicou.

O governador também revelou que tem conversado com prefeitos e secretários de Saúde das cidades baianas e notou um aumento na procura de vagas da regulação para tratamento da doença na capital.

“Tenho dialogado diretamente com os prefeitos e prefeitoas e secretarios municipais e o que estamos presenciando é uma procura nas unidades de emergencias e, portanto, aumentando o número de pessoas reguladas todos os dias. Já poassamos de 100 pessoas precisando de regulações por dia. Chegamos ontem ao numero de 180 pessoas precisando de regulações. Então, não haverá leitos, nem que se multipliquem, para ser capaz de absorver tanta gente. E é por isso que as pessoa precisam compreender”, finalizou Rui.

Fonte: Bahia.ba

 

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