Brasil cria mais de 33 mil empregos formais em maio, diz Temer

Resultado do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados de mês passado foi divulgado pelo presidente por meio de sua conta no Twitter.


O presidente Michel Temer anunciou nesta quarta-feira (20), por meio de sua conta no Twitter, que a economia brasileira gerou mais de 33 mil empregos com carteira assinada em maio.

Segundo o Ministério do Trabalho, o número exato de abertura de vagas em maio foi de 33.659.

Com isso, houve queda frente ao mesmo mês do ano passado, quando foram criadas 34.254 vagas com carteira assinada na economia brasileira. Em maio de 2016, houve o fechamento de 72.615 postos formais de emprego.

Acabo de receber os números do Caged. Foram criados mais de 33 mil empregos formais no mês de maio no Brasil, com destaque para o Sudeste e Nordeste. No acumulado do ano, passamos de 380 mil novos postos de trabalho.

Quando o país cria vagas de trabalho em um determinado período, significa que as contratações superaram as demissões. Em maio deste ano, foram registradas 1.277.576 contratações e 1.243.917 desligamentos.

O mês passado foi o quinto seguido com abertura de vagas com carteira assinada. O último resultado negativo, com mais demissões que contratações, foi em dezembro do ano passado (-328.539 vagas fechadas).

Desaceleração

Apesar de positivo, o número vagas formais criadas em maio é menor que o registrado nos meses anteriores. Em janeiro, foram abertas 77,8 mil vagas, passando para 61,1 mil empregos formais em fevereiro, para 56 mil empregos em março e para 115 mil vagas em abril.

No ano de 2017 fechado, a economia brasileira fechou 20.832 postos de trabalho formais. Foi o terceiro ano seguido em que houve mais demissões do que contratações no país. Entre 2015 e 2017, o país fechou um total de 2,88 milhões de postos.

Acumulado do ano

Os números oficiais do governo mostram também que, nos cinco primeiros meses deste ano, foram criados 381.166 empregos com carteira assinada.

Já nos últimos doze meses, segundo o Ministério do Trabalho, foi registrada a criação de 284.875 postos de trabalho formais.

Com o resultado de maio, o estoque de empregos somou, no final daquele mês, em 38,249 milhões de vagas, contra 37,965 milhões no mesmo mês do ano passado.

Setores

Os números do governo revelam que, em maio, houve abertura de vagas em seis dos oito setores da economia. O maior número de empregos criados foi no setor de agricultura.

  • Agricultura: +29.302
  • Serviços: +18.577
  • Construção civil: +3.181
  • Serviços industriais de utilidade pública: +555
  • Extrativa mineral: +230
  • Administração pública: +197
  • Comércio: -11.919
  • Indústria de transformação: -6.464

Dados regionais

Segundo o governo, houve criação de vagas formais, ou seja, com carteira assinada, em quatro das cinco regiões do país em maio deste ano.

A região Sudeste liderou, com a criação de 30.840 vagas formais, seguida pelas regiões Nordeste (+10.710) e Centro-Oeste (+3.962).

A região Norte, por sua vez, abriu 1.560 vagas com carteira assinada em maio, ao mesmo tempo em que foram registradas 13.413 demissões na região Sul.

Segundo o governo, 16 unidades da federação registraram variação positiva no saldo de emprego e 11, queda.

Os maiores aumentos aconteceram em Minas Gerais (+19.823 empregos) e São Paulo (+9.155 vínculos); enquanto os maiores recuos foram registrados no Rio Grande do Sul (-10.727 vagas) e Santa Catarina (-4.484 empregos).

Trabalho intermitente

Segundo o Ministério do Trabalho, foram realizadas 4.385 admissões e 1.165 desligamentos na modalidade de trabalho intermitente em maio deste ano. Com isso, houve um saldo positivo de 3.220 empregos no período.

O trabalho intermitente ocorre esporadicamente, em dias alternados ou por algumas horas, e é remunerado por período trabalhado. A previsão do governo é que essa modalidade gere 2 milhões de empregos em três anos.

Foram registradas ainda, no mês passado, 5.338 admissões em regime de trabalho parcial e 3.357 desligamentos, gerando saldo positivo de 1.981 empregos.

Salário médio de admissão

O Ministério do Trabalho também informou que o salário médio de admissão foi de R$ 1.527,11 em maio. Em termos reais (após a correção pela inflação), houve queda de 0,67%, ou R$ 10,33, no salário de admissão na comparação com abril deste ano.

Em relação a maio de 2017, registrou-se ganho real de R$ 48,55 (+3,28%) para o salário médio de admissão, acrescentou o Ministério do Trabalho.

FONTE: G1

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