Ciro chama dono do Coco Bambu de ‘vagabundo’, e empresário rebate

Declaração foi dada durante entrevista ao canal “Em Cima do Muro”, no YouTube.
Foto: Marcelo Camargo/Fotos Públicas
Foto: Marcelo Camargo/Fotos Públicas

 

O pré-candidato à Presidência da República pelo PDT, Ciro Gomes, está envolvido em uma nova polêmica. Desta vez, o ex-ministro chamou o empresário Afrânio Barreira, dono da rede de restaurantes Coco Bambu, de “vagabundo” e o acusou de sonegar impostos. A declaração foi dada durante entrevista ao canal “Em Cima do Muro” um canal no YouTube, no último dia 2 de maio.

Bolsonaristas não gostaram da declaração e reagiram nas redes sociais.

Ciro usou o dono do Coco Bambu como exemplo após fazer uma crítica mais geral a “empresários inescrupulosos, sonegadores de impostos, que estão aqui em Fortaleza fazendo política bolsonarista”. “Esse vagabundo do Coco Bambu tem 50 restaurantes no Brasil e no mundo, cada um deles tem uma razão social diferente pra não pagar imposto, para estar no Super Simples. Por isso que são tudo bolsonaristas, porque é tudo marginal”.

Resposta
O empresário respondeu, afirmando que o político espalha inverdades para aparecer na mídia.

Ao UOL, a assessoria de imprensa da rede de restaurantes criticou a fala de Ciro Gomes e disse que o assunto já está com o departamento jurídico da empresa.

“O Coco Bambu passou por todos os governos durante esse período, sempre com forte crescimento. O apoio ao governo Bolsonaro é por convicção de ser o melhor para o Brasil e para os brasileiros”, escreveu ele, que também negou sonegar impostos.

“O Coco Bambu, principalmente no Ceará, é ostensivamente fiscalizado há muitos anos. Nunca existiu sonegação fiscal no Coco Bambu. Crescemos organicamente durante 30 anos através do trabalho. As 64 lojas têm faturamento acima do limite máximo permitido pelo Simples”, diz o texto.

“Ele [Ciro Gomes] não falou uma única verdade. Caluniou, difamou e injuriou todos os sócios do Coco Bambu, que pagaram, em 2021, mais de R$ 100 milhões em impostos. Ele atacou não só o Coco Bambu, mas a todos os empreendedores do Ceará e do Brasil”, diz.

A rede destacou ainda que é auditada pela empresa de auditoria PwC e que nunca teve ressalvas, segundo ela. “Por fim, é lamentável que um candidato à Presidência da República utilize desses meios, denegrindo pessoas de bem e espalhando inverdades para aparecer na mídia”, acrescenta.

Fonte: UOL

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