Ciro critica governos tucanos e petistas por crescimento abaixo da média mundial

“Mantiveram o mesmo modelo econômico que se baseia, equivocadamente, no exaurido tripé econômico”, afirmou o pedetista.
Mattheus Miranda
Foto: Adriana Franciosi/Agência RBS
Foto: Adriana Franciosi/Agência RBS

 

Após a Folha de S.Paulo divulgar, nesta terça-feira (21), um levantamento que aponta que o país deve completar 16 anos crescendo abaixo da média mundial, o pré-candidato à presidência da República, Ciro Gomes (PDT), se manifestou a respeito do assunto.

Através das redes sociais, Ciro compartilhou a pesquisa e disse, nesta terça-feira (21), que o problema no crescimento econômico é a “repetição do mesmo modelo econômico, desde o governo de Fernando Henrique Cardoso”, que se baseia em um “exaurido tripé econômico”.

“Obrigado a Folha por reconhecer, em manchete, o que venho dizendo há anos.[…] Faltou, no entanto, apontar a causa do problema. A repetição, desde o governo FHC, do mesmo modelo econômico que se baseia, equivocadamente, no exaurido tripé econômico. Faltou dizer também, entre outras coisas, que somos campeões da desigualdade, da concentração de renda e de uma supremacia absurda do setor financeiro sobre o setor produtivo. E que temos o sistema tributário mais injusto, onde pobres e classe média pagam mais do que os mais ricos. Esqueceu de citar, ainda, que durante 50 anos (de 1930-1980) fomos o país que mais cresceu no mundo”, escreveu Ciro.

De acordo com a pesquisa publicada pela Folha, a economia brasileira deve completar ao menos 16 anos de crescimento abaixo da média mundial. Período que teve início em 2010, no governo de Dilma Rousseff, pode se estender até o final do próximo mandato presidencial (2026).

Apesar de a pandemia ter atingido todas as economias, o país teve retração maior que a média global em 2020 e deverá crescer menos que o mundo em 2021 e 2022.

Ainda de acordo com o levantamento, a diferença na gestão atual será superada apenas pelo do período Dilma-Temer (2011-2018), quando o PIB cresceu 2,9 pontos por ano, em média, abaixo do resultado mundial.

 

Fonte: Bahia.ba

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