Dayane diz que Bolsonaro tenta ‘tumultuar’eleição por estar ‘desesperado’

Ex-aliada, a deputada afirmou que o presidente ‘se desespera e cria situações para tumultuar as eleições’ por não conseguir enganar os eleitores, como em 2018.

Jamile Amine
Foto: Divulgação
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Ex-aliada e hoje crítica de Jair Bolsonaro (PL), a deputada federal baiana Dayane Pimentel (UB) ironizou o presidente, após ele convocar a imprensa na noite desta quarta-feira (26) para mais uma vez contestar a lisura do processo eleitoral e alegar fraude em inserções de propaganda nas rádios.

“Bolsonaro fez campanha em 2018 sem nenhuma estrutura, venceu porque na época conseguiu enganar milhões, agora tem toda estrutura, mas como tá difícil enganar novamente, ele se desespera e cria situações para tumultuar as eleições. Poupe-nos!”, disse a parlamentar, nesta quinta-feira (27), por meio do Twitter. “Esse crápula quer uma guerra civil e um golpe. Eu aviso desde 2019 quando entendi quem realmente ele é”, pontuou a deputada, após o pronunciamento do chefe do Executivo.

Em declaração anterior, ela também fez provocações, insinuando que apesar de afirmar estar certo da reeleição, Bolsonaro teme a derrota para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). “Alguém que estivesse virado, estivesse portanto vencendo, ultrapassado o adversário nas ‘pesquisas internas’ iriam querer adiar as eleições? É para o TCC”, alfinetou Dayane Pimentel, que também citou outras tentativas do presidente de questionar o pleito.

“Era a narrativa das ‘urnas socialistas’, virou a narrativa das ‘rádios comunistas’. Cadê as provas? Quem acusa tem que apresentar! Mas como já conheço o modus operandi dessa claque, venho prestar minha solidariedade a todas as rádios e seus profissionais”, disse a deputada.

A reação de Bolsonaro ocorreu após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negar o pedido para investigar supostas irregularidades nas rádios.  Ao tomar a decisão, o ministro Alexandres de Moraes afirmou  que a campanha do candidato à reeleição levantou suposta fraude às vésperas do pleito “sem base documental crível, ausente, portanto, qualquer indício mínimo de prova”.

Fonte: Bahia-BA

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