Defesa de Daniel Alves projeta saída do atleta da prisão em um mês

Advogados do jogador brasileiro, detido sob acusação de estupro, entregaram o recurso pelo relaxamento da prisão nesta segunda-feira (30).

Foto: Reprodução/Instagram (@danialves)

 

Advogados do jogador de futebol brasileiro Daniel Alves projetam que o atleta pode deixar a penitenciária de Brains 2, em Barcelona, daqui a um mês. A defesa do atleta apresentou nesta segunda-feira (30) um recurso pelo relaxamento da prisão, ocorrida em 20 de janeiro, após o acusado se contradizer em depoimento. De acordo com o jornal “El Periódico”, o recurso foi entregue ao 15º Tribunal de Instrução de Barcelona – responsável por analisar um caso antes de ele ir a julgamento.

O recurso será transferido para a Audiência de Barcelona – a instância mais alta da Justiça local. Daniel Alves é acusado de estuprar uma espanhola de 23 anos, no banheiro da boate Sutton, em Barcelona, na madrugada de 30 de setembro. Em um primeiro momento, o atleta afirmou que não conhecia a vítima, afirmando depois que o relacionamento sexual mantido foi consensual.

A defesa do jogador é baseada em quatro pontos: uso de uma pulseira ou tornozeleira eletrônica para que ele seja monitorado pela Justiça, entrega do passaporte indicando que ele não sairá da Espanha e a tese de que o relacionamento foi consensual. Os advogados alegará que o caso foi omitido em um primeiro momento temendo a reação da esposa de Daniel Alves, a Joana Sanz.

De acordo com o jornal espanhol El Mundo, o prazo de um mês projetado pela defesa é o tempo para o trâmite processual e análise do recurso. O jurídico do atleta alega que ele não tem mais endereço fixo no México, já que teve o contrato com o time do Pumas rescindido após sua prisão, e tem casa em Barcelona – onde já jogou no time de mesmo nome – podendo montar moradia no local.

Se condenado, Daniel Alves pode pegar até 12 anos de prisão. Na sexta-feira (20), ele foi detido sem direito a fiança e pode ter que esperar preso até o julgamento. A acusação garante ter provas como o exame da vítima quando registrou a queixa e uma tatuagem que fez o atleta admitir ter tido relações sexuais com ela. Relata ainda que o jogador não usou preservativo.

Fonte: G1

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