‘É penetrável, sim’, diz Bolsonaro ao questionar segurança da urna eletrônica

Declaração foi dada durante a live semanal. Um dia antes, ele teve um vídeo removido por acusar fraude em 2018.

Foto: Alan Santos/PR
Foto: Alan Santos/PR

 

Durante a live semanal nesta quinta-feira (14), o presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a questionar a segurança das urnas eletrônicas.

“A urna não é inviolável, é penetrável, sim. Mas não vou falar disso, as Forças Armadas estão tomando conta disso”, afirmou sem apresentar qualquer prova.

Constantemente o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) refuta essas suspeitas do presidente. A última delas ocorreu no discurso de posse do ministro Edson Fachin no TSE, em 18 de fevereiro. Na ocasião, Fachin disse que a Corte terá de enfrentar neste ano o respeito ao resultado das urnas.

“E é assim que, em nosso país, por meio das seguras urnas eletrônicas, as eleitoras e os eleitores decidem, em conjunto, a pilotagem do futuro e a escolha dos líderes e da orientação geral das políticas públicas”.

Na quarta-feira (13), o YouTube excluiu um vídeo do canal do presidente Bolsonaro na plataforma, o qual trazia uma entrevista dele para uma rádio paranaense, na qual Bolsonaro fez acusações, sem provas, contra o sistema eleitoral brasileiro, especificamente sobre as eleições de 2018. Na própria entrevista, em 12 de agosto do ano passado, ele admitiu que “não tinha provas” da suposta influência de hackers para “desviar votos” no pleito que ele venceu para se tornar presidente da República.

Apesar da crítica rápida à urna, Bolsonaro disse acreditar num processo “tranquilo” neste ano, por conta de atualizações que ele teria recebido de representantes das Forças Armadas em contato com o TSE.

“Posso adiantar algumas coisas das conversas com as Forças Armadas. Uma é que os votos sejam totalizados nos TREs. E outra é que os votos, quando transmitidos para Brasília, vão para uma sala secreta. Temos tudo para fazer eleições tranquilas, sem problemas”, comentou durante a live.

O vídeo foi o primeiro excluído pelo YouTube desde que a empresa se comprometeu a remover vídeos que contenham falsas alegações de fraudes, erros, ou problemas técnicos nas urnas eletrônicas e nas eleições de 2018.

Fonte: Bahia.ba

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