Ex-jogadora defende Bernardinho de acusação de transfobia

Ana Paula saiu em defesa do seu ex-treinador, que foi flagrado ao comentar sobre Tiffany, atleta trans, após marcar um ponto contra o seu time

Foto: Alexandre Loureiro/ Inovafoto/ CBV
Foto: Alexandre Loureiro/ Inovafoto/ CBV

 

Acusado de transfobia após comentário feito a respeito de Tiffany, atleta trans do Sesi/Bauru, o treinador Bernadinho foi defendido na rede social pela ex-jogadora Ana Paula, conhecida pelo posicionamento firme.

Nesta quarta-feira (27), o antigo técnico das seleções brasileiras feminina e masculina, foi flagrado no momento em que vira para o banco e diz, logo após Tiffany marcar um ponto: “Um homem é foda!”. O seu time, Sesc-RJ, acabou sendo derrotado pela equipe da jogadora trans, em partida válida pelas quartas de final da Superliga Feminina.

Ana Paula, medalhista olímpica em 1996, na seleção treinada por Bernardinho, saiu em defesa do seu ex-comandante e concordou com a sua opinião:
“Leio que a militância a favor de trans no esporte feminino e contra as mulheres atacou Bernardinho por ele ter dito a verdade, que Tiffany tem um ataque de homem. Minoria barulhenta que quer empurrar a todo custo que sentimentos são mais importantes que fatos e biologia. Não são”, tuitou ela.

O caso repercutiu após o time LGBT, Angels Volley Brazil, divulgarem o vídeo do treinador, que usou a sua rede social para se desculpar sobre o ocorrido, segundo informações do Uol. “Peço desculpas a todos. Não foi minha intenção de forma alguma ofendê-la. Me referia ao gesto técnico e ao controle físico que ela tem, comum aos jogadores do masculino e que a maior parte das jogadoras não tem”, disse ele.

 

Ana completou e afirmou que Bernardinho foi atacado “brutalmente” por dizer a “verdade”, e que a “absoluta maioria” da “comunidade gay”, concorda que “homens biológicos” não deveriam competir com mulheres. Num post de um perfil LGBT que ataca brutalmente Bernardinho por ter dito a verdade, a lucidez é mostrada exatamente nos comentários da própria comunidade gay que, em absoluta maioria, não concorda com homens biológicos competindo, vencendo e batendo recordes de mulheres”, finalizou.

Ana Paula Henkel

@AnaPaulaVolei

Fonte:Bahia.ba

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